O Garoto Mais Popular de Hogwarts | Drarry

Vig. sétimo capítulo: A segunda onda de fofocas

.: Terceiro ano :. 

Ao chegar à sala de defesa contra as artes das trevas Harry estava sentado com Ron. Draco sequer fez questão de ir falar com ele, contudo esperou ansiosamente à beira do Lago Negro, olhando para a água . O tempo passava, mas Harry não aparecia. Cada minuto que se estendia parecia uma eternidade, e a esperança de que Harry aparecesse estava sendo substituída por uma crescente sensação de desolação.

O vento soprava suavemente, fazendo as folhas das árvores sussurrarem. Ele tentava manter a esperança, convencendo a si mesmo de que talvez Harry estivesse apenas atrasado, mas as horas passavam sem nenhum sinal do moreno.

Finalmente, quando o sol começou a se pôr e as sombras se estenderam sobre o lago, Draco não pôde mais ignorar a verdade: Harry não apareceria. Draco sentiu um nó se formar em sua garganta, e um vazio se instalou em seu peito. Lágrimas teimosas escorreram por seu rosto enquanto ele se deitava na grama fria, abraçando os próprios joelhos.

Ele eventualmente retornou ao dormitório. Aproveitou que Theo deveria estar no banho para se esconder em sua cama e só sair quando o amigo o chamou para o jantar. Não precisou dizer nada além de "Ele não apareceu", para Theo assentir e começar a conversar sobre qualquer coisa que fosse o distrair.

***

Theodore acordou com seu despertador e algo quentinho em sua barriga: era Hyperion.

"O que está fazendo aqui?" Perguntou com a voz rouca de sono, acariciando a bola peluda que era o gatinho adormecido.

Logo Theo descobriu a resposta ao se levantar e ver a cama vazia de Draco, mas estranhou ao ir para o café da manhã e não encontrá-lo lá.

"Ei, algum de vocês viu o Draco?" Perguntou ao se sentar para tomar café.

"Não."

"Nem vi."

"Só vi ele saindo de mau humor do quarto, mas depois não vi mais não." Blaise respondeu.

"Ah..." Ele olhou para trás, vendo Harry tranquilo tomando café.

Ele primeiro comeu algo, para então se levantar e ir até a mesa dos grifinórios.

"Harry."

O grifinório se virou para trás. Harry como os demais à volta olhavam estranho para Nott se aproximando.

"Viu o Draco?"

"Ahm não, não o vi."

"Tá... então vem." Theodore disse seco.

"O que?"

"Vem me ajudar a procurá-lo então."

"Mas..."

Com a face quase paralisada, movendo apenas os lábios, Theodore olhou bem fundo nos olhos verdes. "Não é amigo dele?" Perguntou, olhando-o como se pudesse reduzi-lo a pó só pelo olhar. "Então por que não vem me ajudar?"

Harry tentou, mas não conseguiu desviar o olhar. "Ah, claro... ahm..." Respondeu tateando o entorno para pegar sua mochila, levantando e seguindo Theodore logo em seguida. Não se atreveu a dizer nada enquanto caminhavam pelos corredores, até estarem afastados o suficiente para Nott parar.

"Você é um covarde."

"O que?" Harry se surpreendeu.

"Ainda não está surdo, não? Então acho que escutou. O que acha que está fazendo? Acha que esse namoro de vocês é brincadeira?"

"Do que... do que está falando?"

"Draco se exporia para toda escola por você, e no mínimo sinal de problema você pede um tempo?"