Quarto capítulo: Férias de 1995, pt.3 - Largo Grimmauld

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No dia seguinte, Theodore desceu as escadas de casa com uma mochila nas costas, pulando de degrau em degrau, radiante de felicidade. Pouco se importava com o pedido do pai, queria logo ir para o Blacks.

Mais tarde, Theodore e seu pai aparatararam em frente à casa dos Blacks. Para surpresa de Theodore, Lupin, seu ex-professor estava na entrada sentado em uma cadeira, lendo um jornal. Lupin ergueu os olhos ao notar os Nott ali, cumprimentando-os com um aceno amistoso.

"Theodore!" Chamou Lupin, sorrindo. "Que bom revê-lo! Por que não entramos?."

Theodore lançou um olhar rápido para seu pai, cuja expressão permanecia imperturbável, e seguiu Lupin para dentro da casa dos Blacks sem nem olhar para trás.

Ele seguiu Lupin para dentro do hall de entrada da casa e perguntou: "Estava lá fora me esperando?"

"Sim. Colocamos feitiços de proteção na casa. Não conseguiria entrar por conta."

Theo sentiu um alívio. Ali seu pai não iria o perturbar.

"Theo, querido!" Ouviu alguém o chamando e ao se virar viu Narcisa se aproximando. Sem pensar duas vezes ele a abraçou.

Narcisa ficou visivelmente feliz ao vê-lo, retribuindo o abraço calorosamente. "Como você está? Sentimos sua falta."

Theo sorriu, respondendo: "Estou bem. Também senti falta de todos vocês."

De repente, Draco apareceu como que surgindo do nada e se jogou em Theodore, exclamando: "Theozinhooo! Achei que tinham te levado pra sempre."

Draco, com seu jeito efusivo, abraçou o amigo. Theodore riu, sentindo-se grato pela recepção calorosa. "Você é dramático demais."

"Nossa..." Draco se afastou, se fazendo de emburrado. "Eu preocupado como estava, e você..."

Rindo, Theodore diz: "Cala a boca." e abraça o amigo.

Quando se afasta, ele vê que há mais pessoas na casa, nem todas o olhando com bons olhos. Lupin e o pai de Harry pareciam bem, até felizes por estar ali, mas havia o primo de segundo grau de Draco, Olho-Tonto e outro homem que não reconhecia.

"E cadê o Harry?" Decidiu perguntar, evitando os olhares dos estranhos.

"Lá em cima."

"Vamos, subindo!" Narcisa os guiou para o corredor da escada. "Os adultos têm conversas a ter."

"Ah! Ahm..."

"O que foi, Theo?" Narcisa o olhou preocupada.

Ele olhou para os lados, só tendo eles ali.

"Meu pai... ele pediu para eu espionar vocês... É por isso que ele deixou eu vir..."

"Ah, sim." Ela sorriu. "Imaginei que sim. Depois conversamos sobre isso, por hora vão se divertir."

O quarto de Theodore estava igual a antes, só que mais arrumado e com algumas roupas e itens novos. Ele deixou a mochila na poltrona e olhou o entorno, desejando nunca mais voltar para a casa do pai.

"Hm, temos más notícias do lado daqui." Draco disse inseguro.

"Nada surpreendente." Eram inícios de tempos sombrios.

"É coisa séria."

"É?" Theo olhou para o amigo.

"Sim... Eu acho melhor eu contar. Harry está um tanto... imprevisível depois dessa história..."

"E o que é?" Se sentou na poltrona.

"Tem... uma profecia falando de um garoto que teria o poder de destruir Você-sabe-quem... Ele acha que é o Harry, tanto que Ele morreu indo atrás dele da última vez. Os pais dele acham que Ele pode querer ir atrás de Harry como fizera antes e como tentou no Torneio."

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