capítulo 5

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Ao terminarmos de arrumar a mesa do café, as crianças chegam ao refeitório, famintas

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Ao terminarmos de arrumar a mesa do café, as crianças chegam ao refeitório, famintas. 

— Helena, bom dia — Cecilia, uma garotinha de sete anos fala ao me ver. 

— Bom dia, pequena Ceci! dormiu bem? — pergunto com um sorriso no rosto e entregando um sanduiche de presunto e queijo em sua bandeja. 

— Sabe como é, os sonhos sempre estão lá, mas nada que um dia no jardim não resolva — olho para aquela menininha tão pequena, mas tão madura para sua idade. A maioria das nossas crianças vieram para no abrigo porque aconteceu algo muito triste com suas família ou porque foram abandonadas assim que nasceram. Mas graças a Deus elas são adotadas ainda novinhas, poucas crianças ficam até a juventude aqui, só eu que estou aqui. Nunca ninguém me quis, já vim muito venha para cá. Mas dou graças a Deus, porque pelo menos, posso ajudar a cuidar destas crianças com amor. 

— Te acompanho, vamos cuidar das rosas do jardim, elas estão precisando de um cuidado!

— Combinado — fala seguindo para pegar o café. 

Ao final do café da manhã, as crianças são liberadas para fazerem o que quiserem, aqui no abrigo as aulas e atividades de obrigatoriedade são feitas na parte da tarde, acreditamos que a parte da manhã é melhor elas fazerem o que querem. 

— Helena, venha aqui! — A madre me chama 

— Sim, Madre! 

— Querida hoje os Montanari viram — fala se viram para me olhar. 

— Achei que eles não vinham mais aqui, faz anos que eles não vem! 

—Sim, mas viram hoje! tome cuidado, essa gente rica não vem aqui porque querem, elas vem porque são obrigadas, cuidado com o que fala — Termina sua fala e volta a fazer o que estava fazendo. 

Desde que cheguei aqui no convento a família Montanari veio uma vez fazer uma visita, depois disso não apareceu mais, a Madre me disse que eles são os principais financiadores do abrigo, ele colocam muito dinheiro para sustentar  o abrigo e todos os funcionários que estão aqui.  Ouvi muitas histórias sobre eles, mas uma coisa sempre guardei, — nunca chegue perto deles — a Madre me disse e guardei. 

Vou em direção ao jardim e lá encontro Ceci, com a luvas amarelas e um tesoura nas mãos. Me aproximo e coloco a avental e as luvas. 

— Aqui é bonito! — falo olhando para a paisagem em nossa frente. O jardim fica de frente para um lago de águas verdes e com muitas montanhas. 

— é mesmo, é bom morar longe da cidade, temos uma vida espetacular. — fala sorrindo. 

— Bom, hoje nós duas iremos cortas as folhas e regar essas nossas plantinhas, elas estão precisando!

— hoje é o dia de salão de beleza das flores ! — fala dando uma risada gostosa que só criança sabe dar. 

— SIM! dia de salão — falo dando risada 

O jardim tem muitas plantas, temos vários tipos de rosas, tulipas, jasmins, orquídeas e arvores frutíferas, mas como o inverno chegou acabamos deixando elas para lá e agora precisamos renova-las, afinal a primavera chegou. Eu e Ceci começamos nossa jornada, primeiro podamos todas as folhas morta e depois limpamos em volta. Chegou a hora de regalas, vou até os regadores, encho-os com água entrego um para a Ceci e o outro fica comigo. 

— eu rego as rosas e você as tulipas! — falo 

— OK 

começo a regar as rosa vermelhas, eu amo rosas, elas tem significados lindos, a rosa vermelha é a minha rosa preferida. A rosa vermelha significa o ápice da paixão, o sangue e a carne. Para os romanos as rosas eram uma criação da Flora (deusa da primavera e das flores), quando uma das ninfas da deusa morreu, Flora a transformou em flor e pediu ajuda para os outros deuses. É uma linda história, estava tão perdida nos meus pensamentos que nem vi a Madre chegar. 

— Helena, minha querida — ouço a voz da Madre e olho para traz. 

— Sim, Mad.... — paro de falar quando um homem atraz da Madre. 

Ele é tão jovem, e atraente, muito atraente. Ele é alto, vestido em um finoterno azul, camisa branca e gravata preta, com incontroláveis cabelos negros intensos, luminosos olhos azuis claros que me observamastutamente. Leva um momento para eu encontrar minha voz. 

— Minha querida, Helena esse é o Sr. Montanari. — fala com um sorriso amarelo. 

— Hum, hum, Claro! Prazer te conhecer Sr. Montanari! — Em uma confusão de sentimentos, eu colocominha mão na dele para cumprimenta-lo. Quando nossos dedos setocam, eu sinto um estimulante e estranho calafrio, correndo através demim. Eu retiro minha mão apressadamente, envergonhada. Deve serestática. Eu pisco rapidamente, minhas pálpebras harmonizando minhafrequência cardíaca.  

DARK - Romance nas sombras.Onde histórias criam vida. Descubra agora