Capítulo.12

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Luke Castellan

Conseguimos entrar a tempo.

— Nossa cabine é a vinte e nove A. – Annie fala conferindo na passagem que a moça tinha entregado.

Todos estão com suas passagens em mãos, e ficaremos na mesma cabine.

— Então vamos. – Katherine diz, andando pelo corredor do trem, indo para a nossa cabine.

A seguimos até a cabine vinte e nove.

Ao abrir a porta, nos deparamos com duas espécies de beliche e um colchão extra no chão.

— Vamos deixar nossas coisas aqui e ir para o vagão-restaurante. – Grover fala, tirando sua mochila das costas.

— Eu já ia falar isso, minha cabeça está até doendo de tanta fome. — Katherine fala, também tirando sua mochila e a deixando em cima de uma das camas.

Assim que todos deixaram suas bagagens na cabine, decidimos explorar o resto do trem em busca do vagão-restaurante

O corredor do trem se estendia em ambas as direções, sem sinal de placas indicativas. Com um olhar de confusão, começamos a vagar pelos corredores, esperando encontrar algum indício do local.

Enquanto percorremos os vagões, as portas numeradas passam por nós como cenas de um filme, com algumas pessoas com suas familia, risos abafados e conversas animadas emanam de algumas cabines.

— Acho que estamos indo na direção errada. – Percy comenta, examinando o mapa fornecido pela moça da bilheteria.

— Também acho, melhor a gente voltar um pouco e tentar o outro lado. – sugiro, observando as expressões confusas de todos.

Retornamos pelo corredor, desta vez optando pelo caminho oposto, tentado encontrar o vagão-restaurante.

Finalmente, uma placa discreta surge indicando "Vagão-Restaurante".

Seguimos na direção apontada.

— Que cheiro bom. – Percy elogia o aroma que emana do vagão.

Só de sentir o cheiro, minha barriga já ronca.

— Vamos nos sentar ali. – Annie aponta para uma mesa vazia que cabia nós cinco.

Nos acomodamos à mesa, comigo e Annie de um lado, e Percy, Grover e Katherine do outro.

Assim que nos instalamos, uma atendente se aproxima, com um bloco de pedidos e caneta em mãos.

— O que gostariam de pedir? – Ela pergunta.

Cada um pega um cardápio da mesa, faz sua escolha, e a atendente anota os pedidos, sendo eu o último a decidir.

— Eu vou querer um desse. – Aponto para a comida desejada.

— Tá bom. – Ela fala anotando o pedido. — Vocês vão querer pagar com cédula ou cartão? – A atendente pergunta.

— Cédula. – Katherine responde, tirando alguns dólares do bolso.

— Tudo dá quarenta dólares. – A atendente informa, Katherine entrega o dinheiro, e sorri para atendente. Ao ver aquela cena, um pequeno sorriso surge no canto da minha boca.

Storm In The Underworld. - Luke Castellan. Onde histórias criam vida. Descubra agora