Storm In The Underworld. - Luke Castellan.

Capítulo.22

Katherine Rosye

Percy e Annabeth já estavam ao meu lado, e Luke não voltava há um tempo, pois estava à procura de Grover.

— Ele está demorando demais. – Annabeth diz inquieta.

— Eu estava pensando nisso agora. – Comento.

Foi só a gente falar que Luke apareceu.

— Não estou achando ele. – Ele fala se aproximando da gente. — Maia. – Diz e as asas do tênis somem. – A névoa está muito alta, não dá para ver nada lá em baixo.

— Será que... – Percy começa a falar, e eu o corto.

— Vira essa boca para lá. – Digo.

De repente, uma bolinha vermelha é lançada em nossa direção. Era a mesma que estava com Grover.

— Luke, sai daí! – Annabeth exclama, e rapidamente Luke se afasta da beira do muro.

As três cabeças do enorme rottweiler
surgem, latindo e nos assustando.

Por reflexo, recuamos, e logo as cabeças desaparecem, deixando um silêncio ensurdecedor.

— Gente, me ajudem aqui. – Era a voz de Grover.

Nos aproximamos da beira do muro e vimos Grover se segurando nas pedras que ornamentam a parede.

Ele estende a mão, e juntos o puxamos para cima. Quando ele fica em pé, pega a bolinha que estava no chão e a joga para longe.

— Você está bem? – Luke pergunta a Grover.

— Eu que te pergunto, eu te vi machucado. Como que... – Grover fala, olhando surpreso para Luke.

— A sereia deu um jeito. – Percy diz, apoiando a mão no meu ombro e sorrindo.

— Sereia, Percy? – Pergunto, franzindo a testa. – Se é assim, você é um peixinho dourado. — Digo, e seu sorriso desaparece.

— Peixinho dourado? Sério? – Pergunta.

— Você é igualzinho, né gente? – Falo, e todos concordam com a cabeça, enquanto ele revira os olhos.

Vejo o sorriso de Annabeth e ela diz:

— Olhem aquilo. – Ela fala atraindo a atenção de todos.

Nos viramos e vimos um lugar cheio de areia, como o deserto. Mas antes desse lugar havia uma floresta escura, e no céu tinha um castelo.

— O palácio de Hades. – Luke diz.

— É lá que o raio-mestre está. – Annabeth comenta. — E a sua mãe também. – Ela fala olhando para Percy.

— Ah, não. – Grover fala se aproximando da gente.

— O que foi? – Pergunto.

— Perdi a minha pérola. – Ele responde procurando em seus bolsos.

Olhamos ao nosso redor para ver se encontrávamos a pérola, mas nem sinal dela.