Storm In The Underworld. - Luke Castellan.

Capítulo.21

Katherine Rosye

De todos os monstros que eu já vi até agora, esse era o maior.

Era um rottweiler gigante de três cabeças.

Ele latia enquanto corria atrás da gente, era desesperador.

Não demorou muito para nos alcançar. As três cabeças tentavam nos morder, e na hora do desespero, nos separamos, e cada um correu para um lado.

Por sorte, Percy correu para o mesmo lado que eu.

O mesmo tira a caneta do bolso, e ela automaticamente se transforma na espada dourada já vista anteriormente. Ele apontava a espada para todos os lados, esperando o cachorro aparecer.

A névoa era alta, nos privando de ver o que tinha atrás dela.

Até que, de repente, as três cabeças aparecem diante da névoa, mas não tenta nos pegar. Olho para o lado e vejo Grover fazendo carinho em uma das cabeças, isso deve tê-los acalmado.

Grover me lança um olhar, e eu não consegui decifrar do que era.

— O que foi, Grover? – Pergunto e ele hesita um pouco, mas novo fala.

— Ele machucou o Luke, e foi grave. – Ele fala desesperado.

Nesse momento parece que o tempo para.

Começo a correr pela névoa à procura de Luke, deixando os outros dois para trás.

— Luke! – O chamo na esperança dele responder.

O silêncio faz meu coração acelerar, e meu corpo todo arrepiar. Eu não podia sentir a dor de perder outra pessoa, de novo não.

Eu continuava correndo, mas paro quando vejo uma silhueta no chão, e eu sabia quem era.

Quando me aproximo, consigo ver muito sangue na camiseta do Luke e um grande corte em sua barriga.

— Luke... – O chamo, mas ele não responde.

Me ajoelho no chão e começo a chorar desesperadamente.

Pego seu pulso e consigo sentir a pulsação, e isso me alivia um pouco.

— Vai ficar tudo bem, eu prometo. – Falo tirando um paninho do meu bolso e coloco no corte que tinha em sua barriga, para estancar o sangue.

Era o mesmo paninho que Luke tinha me dado no dia da competição.

— Percy! – O chamo, mas ele não responde. — Por favor, alguém me ajuda! – Grito chorando desesperadamente.

Ninguém responde, e eu começo a ficar eufórica, com medo do pior acontecer.

Eu não posso perdê-lo, ele tem que sobreviver.

— Luke, acorda. – Falo chegando perto de seu rosto. — Por favor.

Vejo gotas caírem no rosto dele; eu pensava que eram as minhas lágrimas, mas as gotas começam a ficar mais intensas. Ao olhar para cima, consigo ver nuvens cinzentas, carregadas de água.