Storm In The Underworld. - Luke Castellan.

Capítulo.23

Katherine Rosye

Andamos bastante até não ver mais as dunas de areia. Logo à frente, havia uma grande ponte que acabava na entrada do palácio de Hades.

Fomos até ela começamos a andar para a entrada.

Quando chegamos ao final da ponte, vimos dois guardas gigantes protegendo a entrada.

Paramos de andar e nos entreolhamos.

Do nada, os guardas se viraram um de frente para o outro e bateram as lanças no chão, fazendo uma porta de mais de dez metros se abrir.

Andamos para dentro do local e vimos que havia várias rochas escuras de vários tamanhos, e as paredes pareciam ser do mesmo material que as rochas. Já no chão, havia um pouco de névoa.

Estávamos distraídos olhando o local.

De repente o chão começa a subir. Estávamos em cima de uma plataforma, e não havíamos percebido.

Subimos bastante até chegar em outro andar.

O local tinha uma plataforma um pouco distante da gente, e em cima dela tinha algo parecido com um trono com asas.

— A gente fica aqui, ou... – Grover ia terminar de falar, mas o barulhos de saltos o fez se calar.

Esse barulho me causa arrepios, me faz lembrar de Medusa.

De trás da plataforma saiu um homem, e eu e os meninos nos entreolhamos.

Ele era um pouco grisalho e bem estiloso, parecia ser simpático.

— Oi, amigos. Sejam bem-vindos! — Ele falou se aproximando de nós. — É um prazer conhecer vocês. Eu sei quem vocês são, e vocês sabem quem eu sou, então podemos deixar as apresentações de lado.

Era Hades.

Não sei se ele realmente era assim tão gentil, mas me surpreendeu. As aparências enganam.

— Garota, o que você fez lá em baixo... – Ele fala sorrindo. — Eu nunca tinha visto aquilo.

— Aquilo o que? – Pergunto.

— Tempestade no submundo. – Ele responde. — Aquilo foi inédito, adorei. – Ele diz sorrindo, e eu sorrio de volta.

— Eu nem sei como fiz aquilo. – Falo sem jeito.

— Foi para salvar o namoradinho, né? – Ele sussurra colocando sua mão na bochecha para que os meninos não conseguissem entender. — Eu sei das coisas, menina. – Diz e dá uma piscadinha.

Sua frase fez meu rosto queimar.

— Bom, vocês aceitam alguma coisa? Um suco de natural de romã, talvez uns salgadinhos? – Hades pergunta, mudando de assunto ao me ver com vergonha.

— Na verdade... – Grover inicia, mas Percy o corta.

— Eu quero a minha mãe. – Ele disse sério.

— Direto ao ponto, admiro que seja como uma onda. – Hades faz um trocadilho, mas Percy contina sério. — É uma referência marítima para você. – Ele fala desfazendo o sorriso.