missiles

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Grau de gatilho; 🟡

 Dei a partida, em seguida fazendo o motor roncar

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Dei a partida, em seguida fazendo o motor roncar.

— Tem ideia de onde vai? — A loira cruzou seus braços para mim.

— E você tem? — Dei uma boa olhada em seus olhos que estavam me julgando.

— Sabe aonde fica o aeroporto pelo menos? — Perguntei enquanto me ajeitava no banco largo.

— Sei, sei sim, mas por que o aeroporto?

— Mais rápido do que um helicóptero agora, só um avião. — Fiz sinal para que a mulher montasse logo um pouco atrás de mim.

Ela finalmente veio depois de reclamar mais um pouco, essa moto definitivamente não é para dois, percebi isso quando senti seu peito se espremer contra minhas costas. Ela agarrou meus ombros como nunca, suas longas unhas se cravam fortemente, eu podia senti-la tremer.

Era impossível andar sem fazer barulho, até agora ninguém veio querer arrancar minha cabeça ou cravar um arpão entre minhas costelas, eu tinha enfraquecido, a sirene ainda estava estridente em meus ouvidos. Manobrei o veiculo de volta para a saída.

Ô prédio ao nosso lado se desfez por completo, me fazendo acelerar repentinamente dali, já em área aberta pude ver novamente o céu rodeado de pessoas penduradas por algum tipo de dispositivo estranho, eles tinham incontáveis fuzileiros. Infelizmente todos eles nos viram.

— Segure-se. — Afirmei.

Sai dali em um piscar de olhos, fazendo a poeira subir. A mulher se apertou mais ainda atrás de mim enquanto eu tentava sair dali e ir para alguma rua. A sirene começou a aumentar, eles estavam bem atrás de nós. Freei repentinamente quando vi que uma parede me barrava, olhei para os lados, dois caminhos.

— Vá pela esquerda, a direita da no esgoto. — Ela avisou dando alguns tapas em meu ombro e assim fiz.

Eu não podia acelerar com tudo, esse lugar era muito esburacado, porém não posso negar que eu queria muito testar até quanto ela pode correr. E até que enfim chegamos as ruas. Mas claramente teria que ter alguma coisa nos impedindo de passar, por que tem que ter um rio no meio do nada? Era fundo, mas não era largo.

— Vamos pular. — Afirmei, dando ré para pegar impulso.

— Não da! — Ela balançava sua cabeça varias e varias vezes fazendo seu cabelo chicotear seu próprio rosto.

Ignorei as falas negativas da mulher, me preparando para saltar sobre o rio.

— TOM! — ela estalou, me fazendo olhar para trás repentinamente.

Tomamos um tranco, tudo balançou e quase caímos.

— Isso não é bom.. — Ela lamentou enquanto deu um pouco de espaço para mim ver.

𝓥 𝓔 𝓝 𝓞 𝓜  - 𝒯𝒪𝑀 𝒦𝒜𝒰𝐿𝐼𝒯𝒵 ( TRANCADA ) Onde histórias criam vida. Descubra agora