𝙳𝚎𝚊𝚍𝚕𝚢 𝙼𝚊𝚜𝚔𝚜 - 𝙹.𝚆

𝙳𝚎𝚊𝚍𝚕𝚢 𝙼𝚊𝚜𝚔𝚜 - 2

Javon Walton

Depois da "Vic" sair da mesa, uma breve pausa silenciosa pairou sobre o refeitório, durando cerca de dois minutos. Entretanto, a normalidade logo retornou, com conversas animadas e compartilhamento de memórias felizes preenchendo o ambiente.

Enquanto interagia com sua irmã, Cindy Sinclair, ficava evidente a natureza simpática e alegre dela, um completo oposto em termos de personalidade se comparada à sua irmã caçula.

Após o café da manhã, um intervalo se estabeleceu antes de nos dirigirmos ao centro do acampamento. Lá, uma grande fogueira iluminava a escuridão que envolvia a noite. O crepitar das chamas proporcionava um cenário acolhedor e um ponto de encontro para os campistas.

O coordenador, assumindo o papel de mestre de cerimônias, revelou que uma atividade estava à espera: encontrar bandeiras escondidas pelo acampamento. O anúncio de que quem localizasse as primeiras quatro bandeiras teria a chance de ganhar um vale compras de 100 dólares no Walmart trouxe entusiasmo ao grupo.

Com o toque da corneta, uma movimentação frenética começou, todos se lançando na busca pelas bandeiras escondidas. O clima competitivo impulsionava a todos, inclusive eu, na corrida para a descoberta.

[Narradora]

A busca fervorosa levou os campistas a explorarem diversos locais, desde o grande salão até o banheiro. Contudo, nenhum sinal das tão procuradas bandeiras era encontrado. O suspense e a antecipação cresciam a cada momento.

De repente, um grito ecoou de um dos quartos, interrompendo a competição. O coordenador, um jovem, correu em direção ao som, deparando-se com uma cena aterradora: uma menina morta e um vulto mascarado desaparecendo nas sombras. Assustado, imediatamente ligou para a polícia, instruindo todos a cessarem a busca e se dirigirem ao salão, onde a diretora os esperava. H

Quando as autoridades policiais chegaram, estabeleceram uma faixa amarela para isolar a área e preservar a cena do crime, impedindo que alguns alunos testemunhassem o impactante acontecimento.

Posteriormente, um policial criminal, devidamente equipado com máscara, luvas e traje branco, assumiu a cena. Sua abordagem meticulosa e cuidadosa visava a preservação de qualquer evidência, garantindo que nenhum DNA fosse confundido ou comprometido.

Assim, o acampamento Nightwing se viu mergulhado em uma atmosfera de mistério e intriga, marcando o início de eventos que iriam transformar a experiência dos campistas em algo além do esperado. O jogo inicialmente animado de encontrar bandeiras transformou-se em um cenário macabro, deixando todos ansiosos por respostas e incertos sobre o que o futuro reservava.

Victoria Sinclair

Estava dentro do grande salão, um espaço que normalmente vibrava com risos e vozes animadas, mas naquele momento, o silêncio era ensurdecedor. O ambiente carregava uma tensão palpável, e alguns cochichos cautelosos eram deixados escapar, revelando a ansiedade coletiva no local.

A porta rangeu, interrompendo o silêncio com um som agudo que ecoou pelo salão. Um policial de meia idade se revelou, sua presença abrupta fazendo com que certas pessoas se assustassem, mostrando sinais de nervosismo diante do inesperado.

- Alguém conhece Mia Davis? - O policial perguntou, quebrando o silêncio com sua indagação direta. Logo, uma menina que estava chorando levantou sua mão, um gesto que atraiu olhares de julgamento e curiosidade por parte dos presentes. - Sinto-lhe informar, mas sua amiga foi assassinada - Ele cochichou, mas, dado o silêncio que permeava o salão, suas palavras foram audíveis para todos. A menina, que já chorava, começou a tremer, seu corpo perdendo a força gradualmente; suas lágrimas continuaram a descer pelo rosto, agora em maior quantidade, como se a notícia trouxesse um peso insuportável. - Sinto muito - O policial se retirou, deixando a menina para trás, envolta em sua dor pela perda da amiga, agora vítima de um destino trágico.

A atmosfera no salão permanecia carregada, cada olhar refletindo uma mistura de choque, tristeza e inquietude. A notícia abrupta do assassinato de Mia Davis reverberava entre os presentes, criando uma atmosfera sombria e desconfortável.

[Narradora]

O policial se afastou, e o salão ficou em um estado de comoção contida. Alguns murmuravam entre si, especulando sobre os detalhes do incidente. Outros, ainda atordoados pela revelação, buscavam conforto nas expressões preocupadas dos colegas.

A menina, identificada como amiga de Mia, permanecia no centro do impacto emocional. Seu pranto era agora acompanhado por soluços, e os que a rodeavam, embora incapazes de aliviar sua dor, compartilhavam olhares compreensivos. A notícia da tragédia deixava uma ferida aberta na comunidade do acampamento Nightwing, transformando o ambiente outrora alegre em um cenário sombrio de reflexão e luto.

À medida que o tempo passava, as emoções se intensificavam. Os campistas eram confrontados não apenas com a perda de uma companheira, mas também com a presença sinistra de um assassinato que desafiava a segurança aparente do acampamento. Perguntas pairavam no ar, e a incerteza se tornava uma sombra sobre cada interação.

A notícia impactante também desencadeou uma série de reações entre os campistas, gerando discussões sobre medidas de segurança, teorias sobre o que teria acontecido e o medo de que um desconhecido perigoso estivesse entre eles. O clima, antes impregnado de excitação e camaradagem, transformou-se em um caldeirão de emoções conflitantes e apreensões compartilhadas.

Enquanto o acampamento Nightwing enfrentava o luto e a consternação, a busca por respostas e a necessidade de compreender os eventos que levaram à morte de Mia Davis se tornavam o foco de atenção. O salão, antes palco de risos e atividades recreativas, agora era cenário de uma narrativa sombria que marcava profundamente a experiência dos campistas naquele acampamento fatídico.