CAPÍTULO 5

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Sienna


Eu me senti paralisada, soltando o suporte com os galhos presos, os fazendo cair no chão, o som sendo um barulho surdo contra o chão amontoado de folhas secas. A floresta a minha volta tão silenciosa, que era como se ali não estivesse vida em si.

Ali, bem na minha frente estava o homem mais enorme que eu já tinha visto em toda a minha vida. Seus olhos eram brilhantes, como azul cor de gelo, tão impactantes que eu me vi dando um passo atrás. Ele fez um som, não um som normal, mas como de um animal rosnando. Seu peito preenchido por massas corpulentas, se movendo no processo do seu rosnado. Um arrepio tomou conta do meu corpo, me deixando ainda mas assustada.

Eu não sabia o que fazer, se eu corria ou se gritava. Mas de uma coisa eu sabia. Eu vou morrer. Assim ia terminar minha vida. Meu corpo era pequeno, em comparação ao corpo desse homem que estava a minha frente. Ele poderia me esmagar facilmente, como uma formiga. Pisquei algumas vezes, tentando acalmar meu coração assustado.  Tentando pensar em como eu poderia sair dali, sem ser machucada por esse homem desconhecido.

_Q- quem é você? Minha voz saiu  trêmula, não encomendo o fato que eu estava com medo. O homem simplesmente ficou parado, sem mexer um músculo, me olhando como se estivesse gravando em sua memória cada detalhe meu em sua memória.

Eu queria correr. Juro que eu queria correr, mas os meus pés pareciam está grudados no chão. Meu coração disparou sabendo que eu não ia conseguir saí dali.

Outro grunido áspero escapou do homem. Um muito masculino.

Seus olhos brilharam. Eles brilharam como o mas bonito brilho que eu já poderia ter visto. E foi bem na minha frente, como se eu estivesse em algum outro mundo cheio de pura fantasia.

Esse homem, ele não era humano. Deus, esse homem à minha frente não tinha nada de humano. Como isso era possível? Isso não parecia está certo. Por que o homem que eu estava olhando a minha frente,
não parecia ser real. Não quando vislumbro quando o mesmo abre a boca, me mostrando dentes pontudos como de um lobo.

Um vento derrepnte passou por mim, agitando os meus cabelos e só então eu percebi o que estava prestes acontecer.

Oh, Deus.

Ele estava vindo atrás de mim. Ele estava caminhando em minha direção e eu não conseguia me mover, eu não conseguia fazer minhas pernas sair do lugar. Eu era sua presa. Eu podia sentir isso. Tão perto. Estava tão perto. Que eu podia sentir que a mil quilômetros de distância podiam ouvir meu coração batendo acelerado em meu peito.

Eu não conseguia me mexer. Como poderia então? Com esse homem pairando a um passo de distância de mim. Seu cheiro de terra molhada, misturado a uma fúria selvagem me consumindo por inteira.

_ O-o que você é? Minha voz não era nada do que um som estrangulado. Quanto mas eu olhava pra ele, mas eu me sentia como se fosse desmaiar.

Eu notei suas mãos se levantando, indo para meu rosto, mãos essas que dava duas das minhas. Mas ele não me tocou, apenas ficou com suas mãos a centímetro do meu rosto. Parecia que ele estava buscando por um controle, que quase não obtinha mais. Repetidamente, ele scerrou os punhos e relaxou. Seu sorriso foi lento, e um suspiro estrangulado me deixou quando olhei de perto suas presas.

Presas? Minha mente nesse momento deu um longo giro diante dessa confusa descoberta.
Oh, Deus.

_O que você é? Perguntei novamente, parecendo boba diante de um homem que só me olhava como se eu fosse a flor mas exótica que existia nesse mundo.

Seu sorriso permaneceu no lugar enquanto ele rosnava pra mim. Seus olhos brilhantes descendo para minha boca, a observando por breve segundos, antes de descer por meu pescoço e observando algum ponto lá que eu não tinha a capacidade de ver.

_O que eu sou? Sua voz gravemente rouca me fez pular no lugar. Apesar da asfixia aterrorizante que me reclamou, havia algo ali, que fez meu coração disparar por outro motivo, que não fosse o medo.

_Eu sou o seu companheiro, e eu nunca vou deixar você ir. Seus olhos brilharam com aquele brilho desumano, sua expressão ficou  mas séria, se tornou mais intensa e...  possessiva.

Companheira? Do que esse homem, não homem estava falando? Eu não entendia, eu não conseguia compreender. O que ele acabará de falar não fazia nenhum raciocínio pra mim.

Tudo o que eu queria era poder correr dali, mas eu tinha medo. Ele estava a um suspiro de mim, fácil demais para me pegar. As ferramentas presas em suas costas, parecia como armas para caçar. Minha mente se sentia nebulosa, como uma neve ofuscando a minha forma de pensar.

_Ninguém vai tirar você de mim.  Ele falou, com uma ferocidade que me arrepiou por completo. Eu não sabia dizer o que realmente ele queria dizer com aquilo. Minha mente estava confusa com suas frases sem sentido.

Ele levantou o braço, sua mão vindo e tocando meu pescoço. Juro que no momento em que ele tocou em mim, foi como se eu sentindo cada toque fluindo por meu corpo, como uma fonte de vida, me dando mas vida. Ofequei, completamente em jogo por essa sensação esmagadora e assustadora também.

Como era possível sentir tal coisa? Eu só poderia está sonhando e está tendo o sonho mais louco que já tive.

Seus dedos em minha nuca começaram acariciar minha pele, provocando arrepios pelo meu corpo. O toque era muito gentil, muito doce, aumentando ainda mas minha confusão.

Se este estranho, que não parecia ser um humano de verdade, não iria me machucar. Por que então ele estava me tocando de forma tão gentil?

_Vou levar minha companheira para o nosso lar. Dizendo isso, seus dedos apertaram em minha nunca, então eu senti a escuridão tomando conta de mim, e naquele apaquitante segundo eu não sabia o que seria de mim ao apagar por completo nos braços daquele homem desconhecido.




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