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SAMANTHA FERREIRA

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SAMANTHA FERREIRA

— Ordene uma equipe de cinco agentes — Heitor exclamou alto — rápido!

— Agora chefe — o garoto exclamou — cinco agentes a caminho, eles vão encontrar você metade do local!

— Eu vou com você investigador — Richard diz me fazendo olha-lo

— Não! — digo incrédula — E perigoso demais, e você não é louco!

— Eu vou ficar no carro, não é investigador? — ele disse e o Heitor concorda — Viu só, tá tudo bem.

— Não vou deixar ele entrar, vai ficar no carro e com colete — Heitor fala rapidamente

Eu sabia que não ia adiantar nada eu continuar insistindo, então apenas concordo com a cabeça insatisfeita.

Ele dá um beijo na minha testa e em seguida saíram da sala, exceto o garoto hacker.

Me sento no sofá e logo as meninas também.

— Porra, isso parece filme de ação! — sara diz

— Só espero que ele esteja lá e seja pego de uma vez por todas! — falo suspirando cansada

A minha preocupação mesmo, era o Richard, ele não devia ter indo, alguma coisa diz que aquele cara vai estar lá e algo nada bom vai acontecer, porra Richard.

1 HORA

RICHARD RIOS

Faz uma hora que estávamos em frente ao prédio abandonado onde foi confirmando que havia um homem ela, segundo o Heitor, estavam esperando o garoto conseguir hacker informações dele no banco da polícia e achar a sua identidade para enviar pro Heitor.

Eu estava no carro usando um colete, enquanto vários policiais estavam ao redor do prédio, pra ninguém sair, estava no banco da frente e podia ver pelo vidro.

Heitor estava vindo na minha direção.

— Temos o rosto dele — Heitor falou me mostrando a foto pelo celular.

Olho e não parece com ninguém que eu já vi, era um homem de meia idade, olho verdes claro, cabelos grisalhos, rosto redondo, ele era tão estranho.

— E vocês já sabem se é ele que está aí dentro? — pergunto

— Não, o filho da mãe lá dentro já sabe que estávamos aqui, talvez esteja com medo, mas precisamos fazer o recolhimento fácil — Heitor falou e do nada ouvimos tiros vindo do prédio.

— Acho que já temos o reconhecimento fácil! — digo olho para frente

— Com certeza! — Heitor pega sua arma e vai em direção a outros policiais

Logo vejo eles indo em direção a entrada do local, mas tinha alguns policiais aqui fora aqui, fico no carro mais alguns minutos até que ouço tiros bem altos e o rádio da polícia, um dos agentes lá dentro, estava pedindo por ajuda.

Os policias aqui fora, foram todos para dentro dar cobertura, olhava para entrada concentrando, mas vejo algo tipo um vulto, olho para trás e vejo um homem correndo com uma arma em mãos, abro a porta do carro e saio reconhecido ele mesmo de longe, era o suspeito e ele estava fugindo...

Começo a correr atrás dele, sem pensar duas vezes, ele ainda não tinha me visto, ele entra numa rua e eu vou logo atrás, não tinha muitas pessoas nas ruas, apenas poucas e se ele percebesse que estou correndo atrás dele, poderia atirar que nem um louco e atingir alguém inocente, mas foi tarde demais.

Ele me viu, e provavelmente acha que sou um policial por causa do colete que eu estava usando, mas ele não atirou e continuou correndo, será que sabe quem eu sou...

Continuei atrás dele sem nem saber onde ele estava indo, eu estava ficando cansado e ele também provavelmente, mas eu não iria parar.

Em um movimento rápido, ele vira e começa a atirar, corro para a calçada onde tinha um poste grande me protegendo, vejo várias pessoas correndo desesperadas, e ele ainda atirava em minha direção, mas o povo me protegia.

— Emilly! — vejo uma mulher gritar olhando ao redor do caos — Emilly! Filha, onde você?!!

Ela chorava muito, tentando achar sua filha, respiro fundo e ouço choro de criança alguns metros de onde eu estava.

Fecho os olhos e abro novamente, eu estava nervoso e talvez com medo também, mas era só uma criança inocente, eu nunca me perdoaria se visse ela se machucar sendo que eu posso fazer algo, afinal ele só começou a atirar por causa de mim.

Não penso, só faço, corri em direção a garotinha e peguei ela em meus braços protegendo ela é me jogando pra longe, sinto uma pressão forte misturada com dor na região da costela, não conseguia respirar direito.

Os barulhos de tiro pararam, levanto um pouco a cabeça com dificuldade e vejo ele fugindo.

— Filha! — a mulher exclama se aproximando e pegando sua filha que parece não ter se machucando — Moço, você está bem?

— Na...não consigo respirar direito — falo fazendo esforço e logo ouvimos sirenes da polícia.

— Richard ?! — ouço a voz do Heitor chegando perto — Porra, você ficou louco?!

— Acho que sim — falo sentindo a minha respiração voltando ao normal, mas minha costela esquerda ainda estava doendo

Pensava que talvez podia ter levando um tiro, mas ninguém fez careta e também estava de colete, então pode não ter me atingindo.

— Foi atingido — Heitor diz olhando na região onde sentia dor — mas o colete te protegeu, e melhor irmos pro hospital para verificar isso.

Concordo com a cabeça, ele me ajuda a levantar e me apoio nele, a garotinha olha para mim é sorri, ela era tão bonitinha.

— Meu Deus! — a mãe dela disse com um sorriso — Agora eu te reconheci, muito obrigada pelo fez, isso não tem preço.

— Está tudo bem — falo esboçando um sorriso — até logo emilly.

Ela acena para mim, em seguida fomos até a viatura e logo saímos em direção a ao hospital.

Droga, Samantha vai me matar no lugar dessa bala.


CAMISA 27 | RICHARD RÍOSOnde histórias criam vida. Descubra agora