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SAMANTHA FERREIRA

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SAMANTHA FERREIRA

Quando o Heitor ligou dizendo que estavam no hospital, meu coração acelerou em segundos, mas ele disse que Richard estava bem, e que a bala não perfurou sua pele, mesmo assim eu fiquei muito preocupada.

Eu e as meninas fomos para o hospital central de são Paulo, quando chegamos Heitor encontrou a gente e em seguida me levou até onde Richard estava, passo pelas várias camas até achar onde ele estava.

O enfermeiro estava ao que parece terminando de fazer o curativo na sua costela esquerda, ele me vê e faz uma cara daquela criança que sabe que vai levar uma broca daquelas.

— Bom, está liberando, passe na recepção para pegar sua receita, passe a pomada todos os dias por duas semanas— o enfermeiro disse simpático.

— Tudo bem, obrigado — Richard diz esboçando um sorriso

O enfermeiro passa por mim me cumprimentando e em seguida se vai, me aproximo do Richard que permanecia sentado.

— Você só pode tá de brincadeira! — digo incrédula — Não disse que iria ficar no carro?!

— Ele estava fugindo! — ele fala — Não pensei, só fiz porque talvez não tenhamos uma chance de novo.

— Bom, não adiantou nada, você foi baleado e por Deus você estava de colete, imagina se não estivesse Richard?! — digo um pouco brava — tem noção de como meu coração ficou quando soube que estava no hospital?!

— Eu entendo, me desculpa por te assustar, mas fiz isso pra salvar uma criança — ele disse me deixando confusa

— Uma criança?

— Ele estava atirando pra todos os lados, tinha pessoas lá e uma mulher gritava pelo nome da filha, então eu escutei ela chorar algus metros de mim — ele falou e em seguida suspirou continuando — Eu fiz o que tinha que fazer para proteger aquela garotinha, sabe que se não fissese nunca iria me perdor....sabe disso.

E, eu sabia sim. Seus olhos mostravam o quanto ele iria se sentir mal não teria conseguindo salvar aquela garotinha. Uma parte de mim estava orgulhosa pelo que fez, foi lindo, mas a outra metade sentia medo, era maior que eu.

— Eu fui idiota por ter indo atrás dele, você tem razão, não adiantou — ele disse — coloquei várias pessoas em perigo, sabia que ele estava armado, mas corri mesmo assim é olha no que deu.

Ele se sentia mal, e eu também, sei que ele fez o que fez com as melhores intenções para me proteger.

— Eu tô orgulhosa de você, foi lindo o que fez por aquela ela criança inocente — digo segurando seu rosto com as duas mãos — Eu não tenho ninguém além de você e das meninas, então por favor, não faça mais isso nem mesmo por mim, eu nunca me perdoaria!

CAMISA 27 | RICHARD RÍOSOnde histórias criam vida. Descubra agora