As vezes nos percalços da vida tudo que precisamos é de alguém para nos apoiar.
Jihyo se vê grávida aos 18 anos e abandonada pelo pai da criança contando com o apoio de sua familia ela tenta aprender a cuidar de si mesma e de uma nova vida que esta...
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O primeiro amor é algo intenso e marcante. É a descoberta de um mundo de emoções e sensações principalmente se você é uma menina de 18 anos e se apaixona por alguém mais velho. Isso foi o que aconteceu comigo, me apaixonei perdidamente por um homem mais velho, Daniel.
Daniel é lindo, rico, aos 24 anos era bem resolvido e filho de um dos melhores advogados do pais, consequentemente um advogado promissor.
Nos conhecemos através da minha amiga Eunha que namora o irmão mais novo dele. E desde o primeiro dia ele não tirou os olhos de mim. Sempre aparecendo onde eu estava, me levando a algum parque ou cinema ou comer alguma coisa. Jogando seu charme como se precisasse fazer algo para conquistar alguém. Ele foi me envolvendo e quando me dei conta estava totalmente entregue a ele, em todos os sentidos, corpo e alma.
Nos encontrávamos escondidos por ele ser mais velho e meus pais não apoiariam, por esse motivo que nunca havia me entregado a ninguém nem mesmo me apaixonado. Eunha sempre me encobria em nossos encontros mas, depois que me entreguei a ele, Daniel mudou.
Quase não tem tempo para me ver, sempre dando desculpas adiando nossos encontros e isso me deixava muito mal. Principalmente depois de confirmar algo muito grave que eu estava suspeitando e que iria mudar nossas vidas daqui pra frente.
Meu pé batia freneticamente contra o assoalho de madeira surrado no quarto de pensão onde eu estava sentada a espera do amor da minha vida. A ansiedade me consumia e olhei o relógio a cada cinco minutos confirmando o quanto atrasado ele estava. O barulho da chave na porta me fez levantar de repente com os olhos vidrados em na porta enquanto ela se abria e um Daniel bem arrumado com seu tradicional terno de linho entrava sem muita emoção em seu rosto diferente dos nossos encontros no começo onde ele entrava sorrindo ansioso para me ter em seus braços.
- Olha Jihyo, eu tenho uma reunião com um cliente daqui a 40 minutos então eu nem deveria estar aqui, mas você não parou de me perturbar, então seja rápida. O que quer tanto falar que não podia esperar? - Disse em um só fôlego sem sequer me olhar nos olhos sentando na cama.
- Daniel, você nunca mais teve tempo pra mim e eu não podia mais adiar essa conversa com você, é importante. - Sentei ao seu lado na cama buscando sua mão para ter a coragem para lhe contar o que estava me atormentando.
- Para de enrolar, Jihyo, tenho pouco tempo para seus dramas adolescentes.
- Dramas adolescentes? Sério, Daniel? - Me levantei indignada com suas palavras. - Pois bem, vou direto ao ponto. Esse "drama adolescente" em que estou vivendo diz respeito a você também. Eu.... - Respirei fundo fechando os olhos e deixando as palavras saírem de uma vez. - Eu estou grávida, Daniel.
Silêncio era tudo o que preencheu aquele quarto de pousada. Abri meus olhos para olhá-lo e tudo que vi foi fúria em seus olhos.
- Você não pode estar falando sério, Jihyo. Eu não posso lidar com isso agora.
