As vezes nos percalços da vida tudo que precisamos é de alguém para nos apoiar.
Jihyo se vê grávida aos 18 anos e abandonada pelo pai da criança contando com o apoio de sua familia ela tenta aprender a cuidar de si mesma e de uma nova vida que esta...
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A chuva batia forte na janela do meu novo quarto e os trovões davam mais intensidade ao momento. O clima úmido no lado de fora não se refletia no calor dentro do cômodo.
Os lábios macios e doces de Jihyo se moviam contra os meus que ainda hesitantes tentavam imitar seus movimentos tão delicados e intensos ao mesmo tempo. Sua língua em contato com a minha explorava minha boca com maestria, proporcionando sensações antes desconhecidas por mim e que nunca imaginei que teria a oportunidade de experimentar.
É difícil acreditar que estou dando meu primeiro beijo. Ainda mais com uma pessoa como Jihyo. Ela é linda, carinhosa, forte e corajosa. E tem a pele tão macia, o cheiro tão delicioso e lábios viciantes.
O beijo era calmo e ao mesmo tempo era urgente. Eu fui imitando seus movimentos tentando fazer com que o beijo seja bom para ela como estava sendo maravilhoso para mim. Minha mão apertava a pele de sua cintura e a que estava em sua barriga foi para seu pescoço. Meu peito clamava por ar, mas era doloroso ter que separar os lábios dos seus. Mas de repente comecei a sentir um formigamento em meu ventre e senti meu membro ficando ereto apertando o short de compressão, meu raciocínio voltou ao normal com o pensamento de que Jihyo poderia estar o sentindo fui encerrando o beijo levando minhas mãos ao seu rosto delicado, deixando longo selinho antes de me afastar porém sem me afastar totalmente dela.
Jihyo abriu os olhos lentamente e quando seus olhos castanhos me fitaram um sorriso nasceu em seus lábios me fazendo acompanhá-la. Senti meu rosto esquentar tragicamente ao me dar conta que tinha realmente acabado de dar meu primeiro beijo. E com Jihyo.
Abaixei minha cabeça sem saber o que falar ou fazer, pois estava com vergonha de talvez ter a constrangido por me beijar. Afinal, alguém tão lindo como ela nunca iria me querer.
- Hey, o que houve? - Jihyo sussurra preocupada levantando meu rosto fazendo me olhá-la. - Fiz algo que você não gostou.?
Como ela pode perguntar uma coisa dessas ? Pensei antes de responder.
- Cla..ro que não, é que...desculpa por te constranger. Eu não devia ter..
- Jeongyeon. Você não me constrangeu. Porque você acha isso? - Ela perguntou confusa.
- Por beijar você, quer dizer....você é linda e nunca iria querer beijar alguém como eu. Mas eu não vou contar para ninguém, eu prometo.
- Primeiro. Foi eu quem te beijou, Jeongyeon. Segundo. Vem aqui. - Jihyo pegou em minha mão e me levou até um espelho que havia no guarda roupas. Paramos em frente ao mesmo, e ela se pôs atrás de mim me abraçando e apoiando seu rosto em meu ombro. - Olhe no espelho, Jeongyeon. Sabe o que eu vejo quando olho para você? Eu vejo uma linda garota de olhos verdes fascinantes. Vejo uma pessoa forte por passar tudo o que você passou e ainda passa. Vejo também uma pessoa frágil que precisa receber o amor e cuidado que ela merece. - Ela me virou de frente para ela e segurou meu rosto depositando mais um beijo em meus lábios antes de olhar fixamente em meus olhos. - Eu beijei você porque eu gosto de você, Jeongyeon. Eu gosto muito de você exatamente do jeito que você é. A única coisa que eu mudaria em você e irei mudar ainda é sua insegurança com seu corpo, com você mesma. Já disse e irei repetir quantas vezes forem preciso. Você é linda e perfeita como você é. E eu não tenho vergonha de beijar você ou estar com você porque você é depois do meu filho a melhor coisa que aconteceu em minha vida. E se você quiser eu ainda vou querer beijar você sempre.
Dizendo isso selou nossos lábios novamente em um beijo intenso. Onde apenas foi interrompido por falta de ar.
- As vezes acho que ainda estou em coma e isso tudo é apenas uma ilusão. Um lindo sonho e eu não quero acordar. - Disse abraçando Jihyo sentindo seu perfume.
O mês em minha nova casa está melhor do que imaginei. Eles estão fazendo realmente me sentir em casa, em um lar. E apesar de bem acolhida eu sinto o peso do abandono da minha família. Sinto falta da Karina. E até de Sunmi em suas raras atenções que me dava. Namjoom era o único que eu ainda não pensava. Afinal ele nunca demonstrou o mínimo de afeto por mim.
Hyojin se apegou a mim de uma maneira impressionante, sempre me procurando para brincar ou ler uma história para ela antes de dormir.
Hyunjin e Minnie me tratam da mesma maneira que suas filhas. Inclusive nas broncas e cobranças. E eu não reclamo, muito pelo contrário. Isso só mostra o quanto eles realmente se preocupam comigo. Me fazendo ir ao psicólogo uma vez por semana " para melhorar minha alto estima e insegurança com relação a minha condição e aceitar o meu corpo " confesso que esta me ajudando muito. E Jihyo é peça fundamental em minha melhora e minha felicidade. Sim eu realmente estou feliz. Nós nos beijamos sempre que temos oportunidade. Ainda não dissemos nada a ninguém sobre estarmos juntas, não por ela, que já teria contado desde o primeiro beijo. Mas eu não me sinto confortável em assumir que estamos juntas. Primeiro eu quero ter certeza de que ela não vai se arrepender de ficar comigo. E também quero estar melhor psicologicamente para merecer ela e cuidar dela e do seu filho.
Sua barriga está cada vez mais evidente e eu cada dia mais apaixonada por ela e a criança.
- Hyo, eu acho que a gente deveria descer. Seus pais vão desconfiar. - Disse me afastando depois de mais uma sessão de beijos no quarto de Jihyo.
Nos encontrávamos sempre em nossos quartos. Banheiros. Jardim e até na dispensa. Eu simplesmente não resistia aquela boca com seus lábios carnudos.
- Você sabe que por mim eles já saberiam a muito tempo.
Jihyo deslizou sua mão até a barra da minha blusa enquanto me beijava novamente, seus beijos sempre me faziam perder os sentidos e pensar somente na sensação de ter seus lábios nos meus e sua língua na minha.
Sua mão adentrou minha blusa arranhando a pele do meu abdômen provocando arrepios por onde seus dedos passavam.
- Eu nunca tinha beijado uma garota antes, mas agora não consigo me imaginar sem ter sua boca na minha por muito tempo. - Sussurrou contra meus lábios subindo suas mãos por a lateral do meu corpo chegando a curva dos meus seios. Meu Membro já começava a apertar se dentro do short de compressão. A garota desceu seus lábios até meu pescoço e minha respiração já estava ofegante. Apertei sua cintura tentando controlar a vontade de agarrá-lá ali mesmo. Respirei fundo tentando me afastar, mas Jihyo apertou seus dedos em minha pele me puxando para si enquanto eu buscava não me focar no calor do seu corpo contra o meu e seus toques em mim.
- É melhor a gente parar, Jihyo. - Minha excitação já era mais que evidente e eu tinha certeza que Jihyo podia sentir.
- Não, Jeongyeon. Se entrega as sensações, Yeon. Se deixa levar.
Seus lábios deslizando em meu pescoço, hora beijando, hora mordendo e hora chupando, me levaram ao abismo da sanidade me fazendo agir totalmente por instinto.
Agarrei Jihyo com certa força a prensando contra a parede e encaixando meu corpo no seu, fazendo Jihyo sentir minha ereção contra sua intimidade. Ela gemeu com o contato e eu entrelacei nossos dedos levando suas mãos acima de sua cabeça e tomei seus lábios em um beijo feroz explorando sua boca com minha língua sentindo o arfar de Jihyo contra minha boca.
Nunca agi dessa maneira tão rude e confiante, mas as seções com a Dra Yeji estavam melhorando e muito minha insegurança, e o desejo que Jihyo despertava em mim me fazia perder qualquer timidez existente em mim.
Soltei as mãos de Jihyo e rapidamente as suas adentraram meus cabelos os puxando com força, enquanto as minhas seguiam em sua cintura e a outra em sua coxa a levantando em meu quadril encaixando ainda mais nossas intimidades.
- Ah.. Jeongyeon. Pra quem não tem muita experiência, você tem uma pegada e tanto. - Ela disse roucamente em meu ouvido me deixando ainda mais fora de mim. Levei meus lábios ao seu pescoço o chupando com vontade. - Mas eu não quero que sua primeira vez seja assim, Yeon.
E antes que eu pudesse me afastar do pescoço de Jihyo, ouvimos um pigarrear e viramos ao mesmo tempo para a porta do seu quarto nos deparando com uma figura de braços cruzados nos olhando seriamente.
- Então era por isso que estavam demorando tanto, ham?!
