As vezes nos percalços da vida tudo que precisamos é de alguém para nos apoiar.
Jihyo se vê grávida aos 18 anos e abandonada pelo pai da criança contando com o apoio de sua familia ela tenta aprender a cuidar de si mesma e de uma nova vida que esta...
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Fechei meios olhos sentindo seus braços me envolvendo. Suas mãos se embrenhando por debaixo da minha blusa causando-me arrepios que se espalhavam por cada célula do meu corpo. Eu finalmente estava em casa.
Os braços de Jihyo sempre foram e sempre serão meu porto seguro, minha calmaria, meu lar. Suas mãos desenhavam aleatoriamente em minha barriga enquanto sua respiração quente e tranquila em meu pescoço me aquecia por inteira.
Estávamos deitadas no sofá do quarto e hotel enquanto Yeonjin dormia serena na cama.
Assim que Yeonjin e eu chegamos ao hotel, Jihyo já nos esperava radiante por conseguir confirmar a publicação de seu primeiro livro, e por mais que eu tenha ficado verdadeiramente feliz com a notícia, minha noiva me conhecia bem o bastante para perceber que algo havia acontecido. Mas como sempre ela esperou o meu tempo para poder me abrir com ela e revelar meus sentimentos. Esse tempo foi o tempo de dar um banho em Yeonjin, tomarmos o nosso e nos alimentarmos para então passar um tempo as três juntas até que nossa pequena dormiu. E por isso resolvemos nos aconchegar no sofá.
Jihyo se deitou e me puxou me deitando em sua frente sendo rapidamente envolvida por ela. Ficamos em silêncio por um tempo, apenas aproveitando as carícias. Ter Jihyo comigo foi o melhor presente que Deus poderia ter me dado, ali em seus braços era onde eu me sentia completa. E então eu contei, tudo o que houve durante o passeio com Yeonjin e o reencontro com meu passado. Contei detalhadamente cada sentimento que sobrou em mim, mas sabia que não era necessário, pois Jihyo me conhecia inteiramente a intensamente.
- Você sabe que você tem todo direito e não as perdoar agora, mas que isso não significa que um dia esse perdão não possa vir a acontecer. - Sua mão me acalentada tão carinhosamente. Sua voz baixa quase em sussurros e seu hálito quente em meu pescoço afastavam qualquer angústia que existia em mim. Era sempre assim os efeitos que minha noiva despertavam em mim. - Não se culpe por ser humana, amor. Você sofreu demais para que um simples pedido e perdão apague tudo o que foi feito. De tempo ao tempo. E mesmo que você nunca chegue a perdoá-la, não se sinta mal por isso pois ninguém poderar te julgar por isso.
Me virei para ela, ficando e frente com nossos rostos próximos e nossos olhos conectados. Eu sempre me perdia naqueles chocolates tão únicos. Colei nossos corpos e acariciei seu rosto sem desgrudar nossos olhos.
- Obrigada por sempre estar comigo. Se eu não tivesse você.....Eu não sei o que seria de mim hoje.
- Sei que você continuaria sendo essa pessoa tão especial, mas eu sou muito grata por poder estar aqui com você e por você, e sempre estarei...até meu último suspiro.
Jihyo selou nossos lábios com tanto carinho que cada celula do meu corpo vibrou de paixão.
Suas lábios me tomaram para si com prioridade e sua língua explorava cada pedaço da minha boca com habilidade.
