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Soraya T. Batista…

Hoje, completo quatro meses de gravidez, realmente estou amando essa sensação extremamente boa e gostosa que é carregar um filho no ventre, e toda aquela alegria de antes, que tinha tomado meu ser novamente.

Mas estaria mentindo se fosse só a gravidez que estava me fazendo feliz, César também faz parte disso, a cada dia tem sido um bom parceiro, e até mesmo um bom pai. Mas eu precisava de mais, precisava de seu toque.

Depois de nossa noite, que eu amei afinal de contas, percebi algo de muito diferente em mim, comecei a gostar de César, não pela nossa noite, mas sim pela pessoa que eu fui descobrindo que ele é. Isso faz com que eu tenha mais vontade de me entregar para ele mais vezes, pra sempre talvez.

Mas não sei como chegar nele, não sei se ele sente desejo por mim, ou se sente o mesmo que eu. Porra, isso tudo é tão confuso!

-no que está pensando?- senti meu corpo todo arrepiar, com sua voz em meu ouvido, e suas mãos em meus ombros, começando uma leve massagem.

-hum…- deixei meus ombros relaxarem. -nosso filho, estou pensando no nosso filho.

-ah sim…sentiu mais alguma coisa hoje?- perguntou ao afastar meus cabelos para o lado, deixando boa parte do meu pescoço a mostra.

-só um enjôo pela manhã e…uma leve pontada aqui.- apontei para o meu baixo ventre.

Pouco tempo depois, beijos foram deixados em meu pescoço, fechei meus olhos. Sua mão foi para a minha cintura, e a outra se enroscou em meu cabelo em uma leve apertada, deliciosa por acaso.

Me puxou mais para si, minha bunda roçando em seu membro, que já começava a se animar. Sua mão que estava em minha cintura, adentrou a minha blusa, fazendo movimentos circulares na minha barriga.

-César…- gemi e me assustei quando o mesmo me virou, logo atacando meus lábios, de uma forma urgente.

Sua mão que estava por dentro de minha blusa, subiu mais para os meus seios, mas não os tocou. Levei minhas mãos para os seus ombros, e rodiei seu pescoço com meus braços, aquele beijo estava tão bom, que xinguei horrores na minha cabeça quando a falta de ar atacou, e foi necessário separarmos nossas bocas.

Mas nem durou tanto tempo assim. Logo nossos lábios já estavam colados um no outro, e suas mãos levantavam minha blusa. Levantei meus braços e apenas paramos o beijo para que a minha blusa pudesse sair de meu corpo, e então fomos para a cama.

O vento frio passava pela janela aberta, e invadia o quarto enquanto tirávamos a roupa do corpo um do outro. Mas juro, que não sentia aquele frio por causa do vento, muito pelo contrário, minha pele estava quente, todo o meu corpo estava quente, louco, sedento.

-ah Soraya…- quando César ia começar a me masturbar, seu celular tocou.

Tentei esconder minha frustração com o toque insistente do celular, mas César pareceu não se importar, pois continuou com seus beijos e sua mão meio que inquieta, porém suspendi sua mão no meio de minhas pernas.

-atende!- falei seriamente, e então o vi se inclinar e pegar o celular.

-é Regina.- falou, me mostrando a tela que brilhava com o nome.

-quem é Regina, Carlos César?- não queria, mas transmiti raiva no meu tom.

-minha…secretaria.- pegou sua calça e a vestiu.

-e o que sua "secretaria" quer com você uma hora dessas?!-

-isso que quero saber!- saiu do quarto, segurando sua blusa e fechou a porta já falando.

-ah inferno!- joguei um travesseiro no chão.

Me embrulhei, peguei outro travesseiro e coloquei em meu rosto, com raiva. Meu centro pulsava, necessitava de um toque, principalmente o de César. Encolhia e esticava as pernas, num ato de passar aquela pulsação.

Longos minutos depois, ainda notei sua vinda novamente para o quarto, porém fingi que estava dormindo e saiu assim que fechou a janela, o clima não estava mais o mesmo para sexo. Foi difícil dormir, mas consegui.

Pela manhã, me levantei, ainda com raiva pelo ocorrido da noite. Bobagem? Eu sei que é estar com ciúmes por causa de uma ligação. Mas o que aquela maldita Regina queria com o meu marido?!

Quando terminei minhas higienes, junto de um banho quente, pois o clima estava meio chuvoso, me vesti, e fui para a sala, com certeza não conseguindo disfarçar minha expressão nada boa.

-bom dia!- o encontrei na cozinha.

Nada falei e apenas me sentei na cadeira, me servindo em seguida. O café da manhã foi assim, eu sem dar um "piu" sequer. Quando levei a xícara que eu havia sujado para a pia, senti seu aperto forte em minha cintura, aquilo acabou com as minhas estruturas.

-não vai falar comigo mesmo, hum?- me virei para olhá-lo.

-porque você não conversa com aquela tal de Regina, hum?- segurei na borda da pia.

-ah…então é ciúmes?- revirei os olhos ao ouvir seu riso.

-cala a boca!-

-adoraria se você me calasse.- me beijou.

Me pegou em seu colo, e me sentou na bancada de mármore, com suas mãos ágeis, levantou a saia que eu vestia. Baixou a alça de minha blusa, e puxou meus cabelos para trás.

-aii…- sorri em meio a malícia que aquele ato transmitia.

-toda essa raiva por não ter transado, que safada você!- disse sorrindo de lado.

-safada é teu…CARAMBA!- gritei ao sentir ele me invadir de uma só vez.

Porém não começou logo com os movimentos, esperou eu me acostumar com sua espessura dentro de mim. Me beijou, e entendi que ele iria começar a se movimentar, mas só que as suas estocadas eram fortes, rápidas, uma delícia.

-vou denunciar você, está me maltratando…hum.- seu aperto em meu pescoço era forte mas não o suficiente para me machucar, fofo e selvagem ao mesmo tempo, como pode uma pessoa ser assim?!

-eu adoraria se você me prendesse na cama, sabe? E me punisse de uma maneira bem gostosa!- com certeza esse seu jeito safado eu tinha descoberto agora, nesse momento.

Saiu e bateu em minha intimidade com seu membro, para logo depois entrar de novo. Tava tão bom que sentia meu orgasmo já se formando. Seus tapas em minha coxa e bunda era tudo excitante, tanto que não era a dor que eu sentia pelos tapas desferidos, e sim prazer, somente prazer e tesão.

-hum…ahh, coitada de mim!- ri jogando minha cabeça para trás.

-verdade…- deu uma última estocada forte, e me desmanchei encima da bancada. -você vai ter que ser guerreira, viu?-

Se retirou de dentro de mim quando despejou seu líquido em mim, pegando um pouco acima do meu umbigo. Passei os dedos onde tava melado, e levei para a minha boca.

-não sabia que você é assim…- sussurrou após me beijar.

-assim como?- o olhei mechendo meus cabelos.

-safada! Quem não te conheça que te compre!- me ajudou a descer.

-e você gosta, né?- quando já tinha ajeitado minha roupa, me puxou novamente, colando nossos corpos.

-adoro…- mordeu minha orelha. -estou atrasado...-

Assenti com a cabeça, indo para a pia novamente, começando a lavar as poucas louças que sujamos. Queria falar a ele tudo que sentia, o que eu já sabia muito bem, porém fui covarde, e fiquei calada.

-eu venho almoçar, tá bem?- falou já com o paletó em mãos.

-ah claro, vou esperar…- me virei, e trocamos um selinho.

O acompanhei até a porta, e antes de sair, trocamos um outro selinho. Quando fechei a porta, me senti toda boba, como uma mulher apaixonada, ou quem sabe eu não esteja mesmo…

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Oieeee, e aí? Hot ruim, né? Uma verdadeira porcaria👌🏼

😸❤️

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