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Narrador…

-entenda minha filha...- disse Martha sendo cortada por Soraya.

-não tem como entender mamãe! Isso é um absurdo, já não bastava ele me obrigar a casar?!- do outro lado da linha, Soraya estava irritada com esse assunto.

-eu sei mas é normal! O que ele quer é neto...eu também quero, só que em primeiro lugar quero você bem! Seu pai não quer saber disso, único jeito é fazer o que ele manda.

Soraya conversava com sua mãe pelo celular, falava que se deitar com César só porque os pais de ambos mandaram era um absurdo, não se referia tanto a se relacionar com ele, era mais pelas ordens que recebiam.

-vou desligar mamãe...vou tentar fazer o almoço.- disse Soraya.

-pense...não vai perecer o fim do mundo.- disse Martha e logo Soraya desliga.

Na empresa que que agora tem referência dos nomes Thronicke Batista, Carlos César mal prestava atenção na reunião que tava tendo. Sua mente vez ou outra imaginava Soraya sem roupa, mas no mesmo instante, se repreendia.

-senhor Batista.- chamou a secretária.

-perdão, o que houve?- disse ele, ainda desnorteado pelo pensamento.

O fim da reunião, César ainda não prestava muita atenção, então deu como encerrada. Voltou para o escritório, conversou com alguns de seus amigos acionistas, até dar a hora do almoço.

Resolveu ir para casa, sabia que a esposa que tinha era um caos na cozinha, mas mesmo assim iria, queria vê-la. Ao estacionar o carro na garagem da enorme casa, saiu e adentrou a mesma, indo para a cozinha praticamente correndo, onde estava vindo um cheiro estanho e uma fumaça nada boa.

-meu Deus Soraya!- disse César, desligando o fogo e tirando o paletó para abanar e tentar afastar a fumaça.

-desculpa, desculpa, desculpa...- pediu rapidamente a loira, com as mãos no rosto.

-não, calma...normal isso acontecer.- tratou de tranquilizar a esposa, que ainda pedia desculpa.

-não é normal nada...quando você cozinha não acontece do arroz queimar.- falou séria, fazendo César rir.

-mas agora...antes eu era um terror na cozinha.- Soraya riu. -vem, vamos almoçar em algum restaurante.

-já que eu estraguei o almoço mesmo.- andou na sua frente, mas foi trazida para perto de César novamente, quando ele a puxou pelo braço.

-passou, foi só um arroz.- com os rostos quase próximos e com as mãos no rosto da loira, César arriscou em deixar um rápido beijo nos lábios da mais nova, e logo saiu andando, deixando uma Soraya sorrindo.

__________

Pela noite do mesmo dia, Soraya tentava achar uma peça de roupas íntimas que César gostasse, era bastante difícil escolher, pois nunca falaram sobre isso.

Uma parte de si perguntava "pra que isso?" enquanto a outra dizia "fique bem linda e sexy...aquela serve", isso causava tamanha confusão na loira.

Enfim escolheu um conjunto de lingerie branca, não muito vulgar. Vestiu um vestido de dormir, e foi para o quarto de César, já havia jantado, tinha comprado já feito.

Mas antes de ir, levou seus cremes e sentou-se na cama, que tinha o cheiro de César. De costas para a porta, colocou uma quantidade boa nas mãos, elevou um pouco a perna direita na cama e começou a espalhar o creme da coxa até o pé.

César que havia acabado de chegar em casa,foi para a cozinha, jantou, tirou seu paletó, afrouxou a gravata, e subiu para o seu quarto. Suspirou quando adentrou e viu Soraya alí, passando as mãos na sua coxa de uma maneira sedutora.

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