100KM/hr

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Tom: Pelo amor de Deus, eu preciso que você acorde! – tocava no rosto da S/n enquanto ela continua deitada.

"Rapaz... será que ela morreu?"

Tom: Agora não, Venom!

"Aconselho a tentar acordar a S/n fora desse quarto, ele ta meio... cheio..." olho ao redor e vejo os corpos sem cabeça e o que sobrou estava completamente mutilado. O cheiro de sangue dominava o lugar e as paredes estavam sujas com listras e respingos de sangue. O vermelho escuro predominava naquele lugar.

Pode me julgar mas não me sinto culpado por isso, na verdade eu to é bem de boa.

"Por mais que eu adore essa cena, acho que ela pode achar perturbador."

Eu não tinha o que fazer, ele tava certo.

Seguro a S/n nos braços e assim que chego perto da porta parte do meu braço é tomado pela gosma preta e um braço surge ali, destrancando e abrindo a porta e logo sumindo do meu braço.

Tom: Obrigado.

"Disponha, docinho." Podia sentir que ele tinha sorrido quando me chamou de docinho.

Chego até a minha moto depois de receber muitos olhares curiosos e perceber cochichos. Tiro o meu suéter e amarro seu corpo no meu para que ela não caia no meio do caminho.

Tom: Não deixa ela cair, por favor.

"Deixa comigo! Sua namorada é a nossa namorada." Sinto uma pontada no peito e parte do Venom aparece em minhas costas e agarra a S/n.

Cheguei à 100km/hr numa faixa de 40 e já já ia chegar um pau do tamanho do mundo pra ser enfiado em mim do tanto que eu ia tomar no cu com a multa que vou levar.

Chegamos no hospital HCLA – Hospital Central de Los Angeles – e a pego no colo de novo e vou para dentro do estabelecimento.

(...)

Tom: Você tem titica de galinha na cabeça, garota?!

S/n: Na moral? Me deixa em paz.

Tom: Se eu tivesse te deixado em paz você tem noção do que teria acontecido contigo?! – ela volta do banheiro e se senta na cama ainda com o soro ligado ao seu corpo.

S/n: Olha, eu já agradeci, não precisa ficar falando mais do que eu já ouvi da minha mãe ta legal? – deixo a cabeça cair para trás, olhando para o teto, e coloco as mãos na cintura. Respirei fundo pra não continuar falando o que tinha pra falar. E era muita coisa.

"Que mulherzinha ingrata ein, onde você foi achar essa coisinha TomTom?"

S/n: Obrigada, de verdade por ter me tirado de lá. Eu admiro muito a sua atitude.

"AE NÉ, não cai nessa TomTom, isso ai é golpe. Vambora cara, a gente merece coisa melhor."

Tom: Cala a boca. – fecho os olhos e suspiro de novo, tava ficando de cabeça cheia e ficar descontrolado agora não seria uma boa ideia.

S/n: Porra, eu to te agradecendo!

Tom: Que? – olho para ela de novo, confuso.

S/n: Eu to te agradecendo e você me fala pra calar a boca?! Bateu a cabeça Kaulitz?!

Tom: N-não, desculpa, foi sem querer, tava falando sozinho. – esfrego a testa com uma das mãos. Estava aborrecido por ter uma voz na minha cabeça e parecer um maluco quando o respondo e acabo sendo grosso com alguém de graça. – O médico disse que você vai ficar em observação até amanhã e depois vai te dar alta.

VENOM • TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora