Ele é a pessoa mais importante do mundo pra mim

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Tom: Já disse que vou com você, deixa de ser teimosa. – um mês se passou desde quando voltei com a S/n. O fato de ela saber do Venom deixou tudo mais leve já que agora ela entendia o perigo em que eu me metia com um alienígena que come cérebros e chocolate pra sobreviver, bem... ela não precisava saber desse detalhe dos cérebros e chocolates, mas como o Venom é um boca de sacola da porra, ele contou.

Me impressionou com o quanto eles se deram bem rapaz, foi coisa de doido, agora o Venom vive perguntando da S/n – que é nossa vizinha – e quando que ela vai vir aqui em casa – conseguimos ver ela da janela todos os dias – ou quando a gente vai na casa dela – sempre que ela sai pra passear com o cachorro dela a gente vai junto.

Ele é mais namorado da minha namorada do que eu que sou o namorado.

É mole?

S/n: Já disse que não precisa, fica com o Bill, eu volto logo.

"Ela tem razão, eu não quero ir. Tá quente hoje, vamo ficar em casa."

Tom: Tá fazendo quinze graus, aquieta o rabo.

S/n: Tá falando comigo?!

Tom e Venom: Não senhora.

S/n: Hm, acho bom. – ela coloca o casaco e vai até a porta – volto em uma hora.

Tom: Voltamos. Vou com você.

S/n: Não vai.

Tom: Vou sim.

S/n: Não vai.

Tom: Fala duvido.

"Meu pau no seu ouvido!" ele ri e eu sinto o corpo vibrar. Eu sairia muito num mano a mano com ele se tivesse força. Mas confesso, essa me pegou. Eu ri e peguei o meu casaco.

S/n: Eu volto rápido, não precisa vir. Fica fazendo companhia pro Bill.

Tom: Daqui a pouco os outros tão chegando, ele consegue ficar um pouquinho sozinho vai. – ela olha pra mim e cruza os braços – Bill! – grito para chamar sua atenção de onde estivesse.

Bill: Cozinha!

Tom: To indo no mercado com a S/n! Quer alguma coisa de lá?!

Bill: Sorvete!

Tom: Deixa com a gente! – ela bota a mão na testa e sorri – Já to indo pra moto. – tiro sua mão da testa e lhe dou um beijo ali enquanto vou saltitando até a moto com as chaves na mão.

(...)

Estávamos – eu e o Venom né, porque a S/n só sabia pegar as coisas – com uma cestinha na mão enquanto andávamos pelo mercado. Pegamos carne, pizza, o sorvete do Bill e mais algumas coisinhas até que passo na frente da sessão de doces e começo a pensar no que posso levar pro Bill.

Senti meu coração doer, mas deve ser pelo machucando terminando de sarar.

Pego algumas balas que sei que ele gosta e vou até as bebidas. Compramos refrigerantes para todos e eu pego o energético que o Bill ama mas nunca mais comprou porque não achava mais.

S/n: O que é isso?

Tom: É pro Bibo, ele gosta muito disso aqui. – ela sorri e agarra meu braço enquanto vamos para o caixa.

Já eram quase meia noite – a gente demorou duas horas – e já estamos na minha moto voltando pra casa. Chegando perto a gente viu umas viaturas de polícia e meu coração doeu de novo, o que será que tinha acontecido?

VENOM • TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora