POV. Jennie Kim
Lalisa e eu conversávamos durante o caminho até a cafeteria. O assunto era Os jovens Titãs, ela dizia animadamente sobre quando ela assistia, e eu prestava atenção em cada palavrinha, sorrindo como uma idiota.
- Mas eu juro, sempre achei a Ravena muito gay, sabe? - Assenti rapidamente - Ela sempre fazia os pôneis se beijarem, porra, eu achava massa!
- Voxe gostava dos Titãs clássicos também? - Ela fez um pequeno bico.
- Não muito, eu gosto de coisas bestas, os titãs clássicos são sérios, é tipo x-man, sabe? Raramente tinha uma cena pra rir, e quando tinha, eu nem achava graça. - Paramos na porta da cafeteria, Lalisa olhou pra dentro, parecendo procurar alguém, mas aparentemente não encontrou. - Vêm.
- Quem você estava procurando, Lili?
- Seu pai estava aqui mais cedo... - A olhei assustada, com receio de entrar na cafeteria. - Ele não está mais aqui dentro, meu amor, está tudo bem, okay?
- Okay... - praticamente esmaguei a mão de Lalisa enquanto entravamos na cafeteria. Assim que entramos, respirei mais aliviada, por ver que meu pai não estava mais ali. Lalisa me abraçou de repente, e eu retribuí o mais rápido possível.
- Eu vou preparar um tête pra você, escolha um lugar pra ficar, tá bom? - Sussurrou contra a pele do meu pescoço, dando um pequeno beijo em seguida.
Naum Nikinho, naum é a hora de acordar, eu não quero fazer xixi!
- E-eu vou pra poltrona, Lili... - Ela soltou do abraço, me dando espaço para ir pro meu lugarzinho de sempre.
[...]
Depois de horas, finalmente estávamos indo pra casa de Lalisa, fomos andando, aproveitando a noite e o vento gostoso que passava entre nossos corpos.
- Você só pode ter um dom - Lalisa cantarolou baixinho - Um relógio hipnótico feito para o meu coração - continuou.
- Sua voz é linda, Lili - Falo, atraindo o olhar da garota, que sorriu envergonhada.
- É porque eu cantei baixinho, você tem que me ouvir cantar no banho, pareço uma cabra. - não evitei gargalhar. - É sério, você tem que ouvir!
- Um dia eu ouvirei, certo, Lili? - Assentiu, balançando nossas mãos. - Será que meu pai está me procurando?
- Eu espero que não, você é minha agora, ele não pode mais tocar em você - Sorri de lado - Como eu disse ontem, e vou continuar dizendo; eu prometi que cuidaria de você, e é isso que irei fazer, nada vai me fazer mudar de opinião.
- Obigada por naum desistir de me ajudar, Lili... - Ela beijou minha mão, que estava junta da sua.
- Não agradeça, já disse que gosto de fazer o mínimo, que poucos pensam em fazer, eu gosto de ti, e me preocupo muito.
- Lili, voxe já namorou? - Ela me olhou, com uma cara pensativa.
- Já, mas foi péssimo, horrível, pior decisão da minha vida, foi me apaixonar por aquela pessoa... Ela me magoou tanto, mas hoje em dia me sinto bem melhor, pronta para me apaixonar novamente.
- Naum tem medo? - Negou com a cabeça.
- Não tem do que ter medo, sabe? Claro que ninguém é obrigado a namorar, casar e ter uma família, então, se a pessoa sente que é melhor sozinha, então ela fica sozinha, mas se uma pessoa está apaixonada e está se prendendo, eu aconselho a arriscar, aparentemente nós só vivemos uma vez, então não tem porque ter medo... A certeza que a maioria tem, é que vai quebrar a cara, todo mundo quebra a cara. - Absorvia as palavras - Então... Não tem porque não arriscar. Vai doer? Vai, por isso é importante amar a si mesmo antes de querer amar o próximo, assim você não fica tão dependente da pessoa, e vai saber quando estiver machucando.
- E voxe se ama, Lili? - Ela riu baixinho.
- Às vezes, pequena Nini... Às vezes
- Entendi...
- Se você, Nini, estiver gostando de alguém, primeira tente saber se é recíproco, se for, não vá totalmente de cabeça, primeiro um pé, depois o outro. Não são todas as pessoas do mundo que vão te entender, e vão te aceitar como você é, então vá com cuidado, okay?
- Eu irei - Ela sorriu, deixando a linda fileira de dentes brancos a mostra.
- Sabe uma coisa que eu não sei? - Neguei com a cabeça - A sua história, você nunca contou pra mim... - Lembrar do passado ainda dói, como se fosse um machucado recente, ainda sinto cada toque em meu corpo, como se fossem de agora.
- Po-podemos deixar isso pra depois? - Ela assentiu, dando um beijo em minha bochecha.
O resto do caminho foi tranquilo, Lalisa fazia de tudo para que eu soltasse uma risada, e estava conseguindo. Quando chegamos na casa de Lalisa, jantamos algo saudável dessa vez, e depois subimos para o quarto dela.
- Vai lá tomar banho, vou preparar seu tête, e então vamos dormir, pode ser? - Assenti.
Entrei no banheiro, quando estava debaixo do chuveiro, me lembrei dos beijos de Lalisa em meu pescoço mais cedo. Tentei pensar em algo bobo em seguida, mas não conseguia.
- Nikinho, desce! - Sussurrei para meu próprio membro, como se aquela coisa fosse me obedecer. Minha respiração ficou totalmente desregulada quando me lembrei de como dormimos de madrugada, eu sentia constantemente ele roçando na bunda de Lalisa, o que faz eu me sentir péssima, eu acordei do mesmo jeito que estou agora.
Mudei a temperatura do chuveiro pro gelado, não me importando com o frio, e funcionou. Depois de me lavar completamente, saí do banheiro com pressa, sentindo muito frio.
- Olha, bebê, sua roupa, pode ser? Está friozinho, então peguei algo confortável pra você...
- Obigada! - Sorri. É tão bom quando alguém realmente se importa contigo. Lalisa deixou um beijo em minha bochecha e foi para o banheiro, aproveitei para me trocar ali mesmo.
Me deitei na cama, encarando a mamadeira cheia de leite ao lado da cama. Eu sou grande demais pra isso, certo? Eu não deveria tomar mais isso, deveria me livrar...
- Prontinho, bebê! - o cheiro do sabonete invadiu o quarto. - Podemos dormir agora!
Nos ajeitamos na cama, assim como estávamos ontem, Lalisa fazia carinho em meu cabelo. Peguei a mamadeira e fiquei encarando a garota, como se ela fosse a última pessoa do mundo e a mais linda de todos.
- Lili? - Chamei baixinho, vendo ela me olhar. - Eu queria arriscar uma coisa...
- O que, meu bem? - Tomei coragem, sentindo meu coração completamente acelerado. Eu dei um selinho demorado na garota, sentindo meu coração ainda mais acelerado. Sentir os lábios dela tocando os meus, foi como tocar o céu.
- Boa noite, Lili... - Levo a mamadeira até a boca, me aconchegando no corpo de Lalisa.
- Bo-boa noite, Nini...
Com carinho Viih 💕
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Until i foud you(Jenlisa)
RomanceTudo acontece por um motivo, não? Lalisa Manoban, 17 anos, trabalha para manter a casa pra sua família. Jennie Ruby Jane Kim(g!p) uma garota de 16 anos, após traumas de sua infância, acaba se prendendo a comportamentos infantis, mesmo sem querer. T...