Socorro

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POV Lalisa Manoban

Adentro minha casa com rapidez, após ter vindo correndo praticamente o caminho inteiro.
- Cadê o Jungkook? - Pergunto ao ver minha mãe chorando sentada no sofá. - Onde ele está?!
- Nós deixamos ele sair pra brincar com os amigos dele... - meu pai começou. - Quando mandamos ele entrar, ele correu na frente do carro... - Arregalo os olhos, sentindo meu peito se apertar. - Nós sentimos muito, filha...

- E-ele mo-morreu? - Perguntou num resquício de voz.

- Si-sim. - Minha mãe responde. Deixo minha mochila cair de minhas costas, subi as escadas correndo, rezando para que fosse apenas uma brincadeira de mal gosto, adentrei o quarto do garoto, e estava totalmente vazio.

- Não! não, não, não! - meu rosto já se encontra totalmente banhado em lágrimas. Me sentei na cama dele, agarrando o urso que segundo ele, se chama Barney.

Flashback on

- Lali! - Jungkook adentrou meu quarto, correndo e com um sorriso no rosto.

- Oi meu bem, está feliz, hum? O que aconteceu? - Pergunto, deixando o celular na cama, e me sentando para olha-lo melhor.

- Você sabe que hoje é meu aniversário não é? Estou fazendo isso aqui, olha! - Levantou 4 dedos, gargalho assentindo. - E o que você vai me dar de presente?

- Olha... Eu apenas posso dizer que você vai gostar bastante, só vou lhe entregar, depois que você ficar totalmente limpo e cheirosinho. - Ele da mini pulos no mesmo lugar, rindo.

- Eu vou agorinha mesmo!
Não demorou muito para que ele voltasse, devidamente vestido, limpo e cheiroso.

- Olha, Lali, eu estou limpinho! - Sobe em minha cama, me abraçando. - Agora... Posso ganhar meu presentinho?

- Pode, com certeza. - Me levanto, indo até meu guarda roupa, e retirando de lá um ursinho, não muito grande, os olhos de Jungkook brilharam ao ver.

- Isso é real? - Pergunta - Eu realmente vou ter um ursinho agora?! - A verdade é que ele sempre quis um ursinho, porém, meus pais não cooperam com isso, eles nunca gastam dinheiro conosco, é sempre com bebidas e coisas assim, então quase tudo fica nas minhas costas, e só agora consegui comprar um pra ele.

- Isso é real? - Pergunta - Eu realmente vou ter um ursinho agora?! - A verdade é que ele sempre quis um ursinho, porém, meus pais não cooperam com isso, eles nunca gastam dinheiro conosco, é sempre com bebidas e coisas assim, então quase tudo fic...

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- Mesmo? - entrego o ursinho para ele, vendo ele abraçar com força. Um sorriso automaticamente parece em meu rosto.
- Oi Barney... - Ele vira o urso pra mim.
- Olá Barney.

Flashback off

Me deito na cama de Jungkook, sentindo meu interior se quebrar por inteiro, ultimamente não estávamos tão próximos, por conta do meu trabalho.

- Isso não é real... Não é Barney? Não é real... - abraço o urso, fechando os olhos.

Eu tentei dormir, mas se tornou impossível. Fiquei mais um tempo deitada ali, e logo me levantei, levando o urso comigo e o guardando em meu quarto.
Peguei meu celular, e liguei para o Bambam; - Você saiu correndo, sem dizer nada.
Ei, o que aconteceu?
- Bambam, você pode vir aqui em casa mais tarde? Por favor... E traga a bebida mais forte que você conhece.
- Oi? Você nem bebê, Lalisa! O que aconteceu?!

- Apenas faça isso, por favor...

- Tá, daqui a uma hora eu estou ai!

[...]

- Eu não... Não acredito que isso... - Nem consegui terminar minha frase, logo estava chorando novamente. Bambam me abraçou.
- Chega de beber, okay? Eu sei que isso não vai diminuir sua dor, mas eu estou aqui pra qualquer coisa que você precisar, desde de um singelo abraço, até mesmo se precisar de um milhão de dólares. - Me abraça mais forte.

- Obrigada por estar aqui... - Murmuro.
- Agora... Pra descontrair, que tal você tomar um banho, e a gente deitar pra assistir um filme?

- Eu sou lésbica, não tenta nada, viu? - Ele gargalha.

- E eu sou gay! Idiota, eu apenas quero cuidar de ti. - Tento me levantar, mas fracasso.

- Me ajuda, viado. - falo, fazendo Bambam rir alto. - Espera, meu celular está vibrando, eu gosto que vibre, mas está fazendo barulho.

- Me poupe disso, apenas atenda!

POV Jennie Ruby Jane Kim

- Lalisa? - Sussurro.
- Quem é? De onde você fala? - Ela diz, com a voz arrastada.

- É a... Jennie... - Tranco a porta do meu quarto.

Ah, Oi Nini, o que houve? -Sinto meu rosto corar, mesmo que ela não estivesse me vendo.

- Você está bêbada?

- Só um... Pouquinho.

- Deixa pra lá então...

- JENNIE, DESTRANCA ESSA PORTA AGORA! GAROTA INSOLENTE! - Meu pai grita, batendo na porta.

- Jennie, quem é esse?

- Tchau Lalisa... - desligo, respirando fundo. Abro a porta, meu pai adentra o quarto com uma cinta em mãos.

- Eu já falei que não é pra trancar essa merda! - Deu uma cintada em minhas pernas, pulei para a cama, me enfiando debaixo das cobertas. - Não se esconda, você sabe que uma hora ou outra eu vou pegar você, e quebrar só um braço vai ser pouco dessa vez!

- E-eu não fiz nada... - Falo entre soluços.

- Você nasceu! E por sua culpa, sua mãe nos deixou! - Arregalo os olhos.
Por isso ela não me atendeu o dia inteiro. A coberta foi arrancada bruscamente do meu corpo. - Você vai ter o que merece!

[...]

Acordo sentindo meu corpo dolorido, e eu não sinto meu braço, provavelmente está quebrado novamente. Me sentei na cama com dificuldade, sentindo meu membro doer também. Não precisava chutar ele tantas vezes.

Meu celular vibrou, tateei a cama com muita dificuldade e quando achei o celular, vi o nome da Lalisa piscando na tela. Pensei por alguns segundos antes de atender.
- Oi Lalisa...

- Por favor, abra a porta pra mim, estou te chamando vai fazer mais de duas horas!

- Mas... O que você está fazendo aqui?

- Hoje é o... Enterro do meu irmão, eu queria que você fosse comigo, sei que não é nada romântico, mas eu não quero ir... Sozinha.

- Lalisa, naum creio que seja possível agola...

- Apenas abra aqui pra mim, vai... - Suspiro pesadamente, me arrastando na cama, sentindo todo meu corpo moído.

Abri a porta do quarto e desci as escadas apoiando no corrimão. Quando alcancei a porta, a abri devagar.

- Oi Jennie, como voc... Puta merda! - Arregalou os olhos, me arrependi Imediatamente de ter aberto a porta.
- O que houve?

- J-jennie caiu... - Minto.

- Caiu onde? Por que não foi no hospital? Olha seu braço!

- Lalisa... Vai embola por favor...

- Cadê sua mãe? Eu não posso deixar você assim! - Olhou o relógio de pulso. - Eu preciso ir ao enterro, tem algum adulto contigo?

- Eu estou aqui com ela, se troque Jennie, vamos ao hospital. - Meu pai aparece atrás de mim.

- E o senhor é o pai dela? - Lalisa pergunta. Me sinto tensa por um momento.

- Sou, pode deixar que eu cuidarei dela agora. - Conforme ele vai fechando a porta, começo a encarar Lalisa nos olhos, na tentativa de que ela percebesse um pedido de
socorro.

Com carinho Viih 💕

Until i foud you(Jenlisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora