Peace é uma fanfic baseada na obra "Percy Jackson e o Ladrão de Raios" de Rick Riordan.
Sem intenção monetária alguma, feita pura e unicamente para fãs que gostam do tipo de narrativa.
A fanfic conta a história de Alora Blake, uma filha proibid...
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𝓐𝓵𝓸𝓻𝓪 𝓑𝓵𝓪𝓴𝓮⇝
Os ânimos no acampamento estavam aflorados. Em algum momento rumores se espalharam, algo estava errado, algo estava acontecendo no Olimpo. Viver sobre a redoma do acampamento fazia com que a gente ficasse perdido no meio dos fatos. Mas Dionísio não estava mais conseguindo esconder, não depois que um campista que estava fora voltasse, e contasse que estavam acontecendo coisas estranhas lá fora.
Uma enorme nuvem de tempestade se espalhava ao longo de Long Island, e o mar estava revolto. No meio disso tudo surgiram boatos de que ocorreu algum tipo de desentendimento entre Zeus e Poseidon, e que poderia eclodir uma guerra a qualquer momento.
As pessoas estavam tensas, dava para sentir. Os cochichos e comentários de canto não paravam. Então naquela mesma manhã eu deixei meu chalé e marchei em direção a casa grande, onde Dionísio vivia. Enquanto passava pelo chalé de Ares, pude ver algum de seus filhos comentando sobre o assunto. Respirei fundo quando duas campistas de Deméter me lançaram um olhar curioso. Como se esperassem que eu podesse esclarecer o que estava acontecendo.
Quando cheguei a casa, Dionísio estava sentado a mesa jogando com um dos sátiros mais velhos. Seu passatempo favorito por aqui era jogar cartas, seja com quem fosse.
— Amora Black! — revirei os olhos escutando ele me chamar pelo nome errado. D. Nem se deu o trabalho de olhar para mim.
— Alora Blake. Meu querido irmão. — disse, ele acenou com a mão, como se não fosse grande coisa.
— O que te trás aqui? — perguntou, jogando uma carta sobre a mesa.
Dionísio não parecia muito preocupado com os boatos. Mas era Dionísio, ele nunca parecia preocupado sobre nada. Preso aqui, sua única tarefa era manter a gente na linha. Não que isso importasse muito.
— Precisamos conversar. — falei seriamente, e finalmente ele olhou para mim. O sátiro que estava com ele pareceu entender o que eu quis dizer, e após a permissão de Dionísio, ele saiu.
— Diga. — falou, estalando os dedos. No mesmo momento uma lata de diet coke apareceu sobre sua mesa.
— O que está acontecendo? Por que o nosso pai está bravo? — fui direta.
Dionísio fez uma expressão que mostrava claramente que eu não deveria perguntar aquilo. Mas eu acabaria sabendo, de uma forma ou de outra. Se era mesmo grave a ponto de incitar uma guerra, todos acabariam sabendo em algum momento. Ele se levantou, indo em direção a sua varanda, de onde dava para ver quase todo o acampamento. Não sai do seu encalço, ele teria que me contar a verdade.
