Tudo Que Deixei De Dizer [ODANGO]

X - A Lua precisa do Sol para brilhar

[⚠️Conteúdo sexual⚠️]
(Eu tentei cortar cenas assim, mas acabou que não consegui pensar em outro jeito de resolver esse assunto.

Quem não se sente confortável lendo esse tipo de coisa, pode simplesmente pular esse capítulo. Além de que é a primeira vez que eu escrevo algo assim... Então, se alguma coisa der errado, eu vou excluir esse capítulo.

Obrigada pela compreensão e boa leitura pra quem for ler!)
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"Pude, por um momento, sentir o tempo a minha volta parar."
》◆15/09◆《

Me deitei na cama do meu quarto, pensando no que caralhos havia acabado de acontecer.

Pensando no que iria acontecer...

Não pude deixar de ficar ansioso pelo momento em que Ango sairia do banheiro, me vi contando os minutos e até os segundos.

Algum tempo atrás, eu estaria envolto de ataduras, mas, graças aos cuidados da enfermeira Yosano e a ajuda de Ango para limpar a ferida, o que restava no meu abdômen agora eram cicatrizes.

Eu não queria pensar no tempo que eu tinha, nem no tempo que eu não tinha. Naquele momento, eu só queria ficar com Ango.

O agente interrompeu minha linha de raciocínio ao voltar do banheiro, com sua camisa larga - que, na verdade, era minha -, com uma toalha para secar seu cabelo, que estava apenas úmido graças ao clima, e com apenas sua roupa intima cinza.

- Vem aqui... - Eu pedi, batendo de leve em minha coxa, mostrando que eu queria que ele sentasse lá. O agente riu é foi em minha direção, fazendo como eu pedi e se sentando no meu colo, com uma perna de cada lado das minhas coxas.

Peguei a toalha de sua mão e sequei seu cabelo mais um pouco, entortando seu óculos.

- Ei! - Ele reclamou, puxando a toalha de mim. - Pare! Eu vou ficar parecendo um espantalho! - Ele riu, puxando a toalha e a jogando longe.

Ele se afastou um pouco, tentando arrumar seu cabelo. Ango era perfeitamente maravilhoso, não importava a hora nem o lugar. Ele colocou seu cabelo no lugar e me olhou do jeito que ele sempre olhava: docilmente.

Isso! Ango era doce...

- Eu realmente amo muito você, sabia? - Eu perguntei, me aproximando de seu rosto. Sabia que não teria tempo de contar isso a ele antes que eu partisse. - Muito mesmo...

- Eu sei... - Ele disse, traçando minha mandíbula com a ponta de seus dedos. - Também amo você, Oda...

Me inclinei para frente, juntando nossos lábios como já era costume. Seus braços envolveram meu pescoço e minhas mãos apertaram sua cintura. Sua língua adentrou minha boca, aprofundando o ósculo enquanto minhas mãos envolviam a pele por baixo de sua camisa. Meu lábio inferior deslizava por entre os seus. Mesmo que não percebesse, o quadril de Ango repetia um ritmo constante, se movimentando no meu colo enquanto eu o beijava fervosamente.

Tudo a nossa volta parecia estar quente, Ango parecia derreter na minha boca. Ele era realmente doce, o que me fazia desejar absurdamente por mais.

Me afastei por um momento, mirando seu rosto. Sua respiração ofegante e agitada me fazia ainda mais ambicioso. Tirei seus óculos do seu rosto, observando seus olhos de perto. Suas pupilas estavam dilatadas, pude imaginar que as minhas também estariam. Senti meu coração acelerar.

Ango era realmente doce.

Coloquei seu óculos na cômoda, ao lado da cama, e prossegui, tirando sua camisa e voltando a beijá-lo, dessa vez, um pouco mais rápido que antes, com mais desejo.