Cinco meses antes do assalto.
Paris.Uma grande sensação de desespero agora estava presente por todo o meu corpo;
Eu tinha acabado de sair da casa de Jacob Martín, um milionário extremamente irritante e egocêntrico. Eu estava tendo um caso com ele, para conseguir continuar fazendo pequenos furtos.
Quando eu costumava ir até a casa dele, eu acabava furtando algumas coisinhas. O que eu não sabia, era que nessa casa haviam câmeras. E quando ele deu falta dos itens de valor, foi conferir. Ele me viu lá.
Jacob tentou armar uma emboscada para me pegar, e ele até começou a me ameaçar, entretanto, eu saí correndo.
Foi como um filme de ação extremamente violento, esse homem jogava coisas em minha volta, e eu corria como nunca corri em toda a minha vida.
Ele me xingava com coisas como, "sua vadia", "puta ladra", enquanto corria até mim, mas eu derrubei algumas coisas durante o caminho, para que ele parasse de correr.
Finalmente eu estava livre dele. Esse homem me dá nos nervos.
Até que enquanto eu estava correndo, um carro me perseguia. Até pensei que poderia ser algum segurança de Jacob, mas era um carro extremamente velho.
— Eu sei que você está fugindo! — O homem fala enquanto dirigi e me olha. Eu apenas o ignoro e sigo o meu caminho. — Se você continuar indo reto, será pega pela polícia. Eu estou disposto a te ajudar. — O homem diz enquanto para o carro para que eu entre.
Ele facilmente poderia ser um dos seguranças de Jacob.. A questão era, eu já não tinha mais nada a perder. Tudo de valor que eu tinha, eu já perdi.
Eu entro no carro, e me viro para o homem.
— Seja lá quem você for. Se você fizer qualquer coisa comigo, eu juro que te mato! — Eu falo e ele dá uma risada.
— Certo. Eu estou disposto a te ajudar, e em troca, você irá me ajudar, em um assalto. — Ele diz enquanto continua dirigindo e ajeita o óculos.
— Tudo bem. — O responde e cruzo os meus braços.
Durante o todo o caminho para chegar até a casa, nós não trocamos uma palavra. Eu sabia que não poderia simplesmente confiar em um estranho, só que o problema, era que essa era a minha única saída no momento.
— Bem, chegamos. Você foi a última. Os outros que irão nos ajudar no assalto, já chegaram. — O homem diz, e sai do carro. Eu apenas o sigo.
Estávamos todos andando em direção à casa, nesse momento eu aproveitei para olhar todos os meus possíveis "colegas de trabalho".
Nós caminhamos, todos em silêncio, até o segundo andar da casa, e fomos até uma sala no final do corredor. Lá parecia uma sala de aula, tinham algumas cadeiras, um quadro e muitas anotações.
O mesmo homem que tinha me ajudado, pediu para que nós sentássemos. Eu me sentei atrás de uma garota que tem um cabelo curto.
O homem escreve "Bem-vindos" no quadro e começa a falar.
— Fico feliz que vocês tenham aceitado essa proposta de... Trabalho. — O homem que tinha me ajudado a fugir da polícia, deu uma pequena pausa para falar o "trabalho". Eu dei uma risada
— E você não nos falou o seu nome. — A voz de uma mulher ecoa pela sala.
— E que continue assim. Nós iremos ter algumas regras. — O homem diz., enquanto anota no quadro.
Ele escreve: S.P, S.R e S.N
— Sem perguntas pessoais, nada de "O que você fazia lá fora?" Ou coisa do tipo. Sem nomes, nós nos comunicaremos por codinomes, como, planetas, números, cidades. —
— Tipo senhor 27 e senhorita 17? — O homem que eu tinha achado atraente diz, e olha para mim, que retribuo com uma risada.
— Ah não.. Isso não! Sou péssimo com números. Nem o meu número de celular eu gravei. — O senhor que estava na frente dele diz.
— Por isso mesmo que falei. — O garoto responde tirando sarro.
— Então podemos ser planetas... Eu sou Marte, e ele Urano. — Um menino que parece adolescente fala.
— Eu não vou ser urano! — O menino que eu achei atraente fala.
— Por que não? — O senhor que estava na frente dele pergunta.
— Porque rima com anus. — O menino bonitinho fala e eu dou risada, colocando as mãos no rosto.
— Então vamos ficar com cidades. — O outro garoto, que parecia um adolescente, falou.
—Ótimo! Eu serei apenas chamado de professor. Pois sou eu quem irá auxiliar vocês do lado de fora. — O homem que me ajudou diz.
E foi assim que eu comecei a me chamar Paris. Mas, por que Paris? Simples, eu acho lá extremante lindo, e chique, então por isso Paris.
— E afinal.. O que nós iremos roubar? — A garota que estava na minha frente, Tóquio, pergunta.
Ele não diz nada, e apenas aponta para o final da sala. Onde tinha uma pequena réplica da Casa da Moeda da Espanha.
— E a última regra, sem relacionamentos pessoais. — Isso não seria tão difícil, ou seria?
— Poxa vida, eu estava afim de arrumar um namorado aqui. — Eu falo rindo com os braços cruzados.
— Eu estou aqui, tá? — Denver disse.
E foi assim que eu entrei para o dia que ficaria na história do país.
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A DAMA & O VAGABUNDO | Denver e Paris
FanfictionUm amor totalmente impossível em que ambos tentaram fazer dar certo. Ah, a paixão.. É um sentimento tão puro, mas tão mentiroso ao mesmo tempo. Quando nós estamos apaixonados, pensamos que tudo será mil maravilhas, ou que na verdade achamos o amor...