ASSUSTADOR | 09

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Dez minutos até o assalto
Aurora | Paris

— Quem escolheu essas máscaras?— Diz rio, enquanto olha para as mascadas.

— Qual o problema das máscaras? — Moscou o responde.

— Elas não dão medo. — Rio continua.— Em todos os filmes de assaltos, as máscaras dão medo. Zumbis, esqueletos, fantasma, sei la eu ach-.
Rio é interrompido com Berlim apontando a arma na cara dele.

Confesso que fiquei um pouco preocupada. Afinal, Berlim é bem capaz de dar um tiro bem na cara dele aqui e agora mesmo.

— Com uma arma na mão, eu garanto que o louco dá mais medo que um esqueleto. — Berlim fala, enquanto continua apontando a arma.

— Parem já! — Moscou diz se referindo a Berlim e Rio.

— Quem é esse cara de bigode? — Denver pergunta, se referindo ao cara da máscara. Ele realmente não fazia ideia pelo visto.

— É o Delí, Denver. Um pintor espanhol muito bom. — Eu explico para o tapado do Denver.

— Um pintor? — Denver pergunta, esse garoto as vezes parece que não tem neurônios nessa cabeça. — um pintor que.. Pinta?— Nessa hora Rio faz uma careta do tipo, "não acredito que estou escutando isso".

— Isso — Moscou afirma.

— Quer saber o que dá medo de verdade? — Denver pergunta. Todos olham para ele. — Os personagens infantis, esses sim dão medo! —

— Que personagens? — Berlim pergunta.

— Pateta, Pluto, Mickey Mouse, esses todos. —

— Quer dizer que um rato orelhudo da mais medo? — É isso que você está dizendo? — Rio pergunta com ironia.

— É isso aí idiota, ou quer uma porrada? — Denver tem uma paciência avassaladora, fico até espantada, o que ele tem de inteligência, ele tem de paciência, mas ele é um bom garoto.

Casa da moeda da Espanha
00 horas até o roubo

Chegamos agora ao nosso destino, Tóquio, Nairóbi e eu entramos pela frente, Berlim, Helsinki, Oslo e vão pelos andares inferiores, e Denver e Rio logo atrás, Rio hackeia os sistemas da Casa da Moeda.

Os reféns então todos gritando, e estamos os reunindo no salão principal. Mas, eu não vejo a ovelhinha.. Era para ela estar por aqui. Logo, Tóquio foi atrás dela.

Estava uma loucura o salão principal, ainda tinha uma turma da escola lá, para conhecer o museu. Estava uma completa gritaria, e eu lá, mirando a arma na fuça deles.

Eles estavam correndo de um lado para o outro, mas sempre estavam cercados por nós. Não éramos muitos, mas todos nós tínhamos armas, e esse era o nosso diferencial.

— PROFESSOR, TEMOS UM PROBLEMA — Tóquio diz na escuta. — EU NÃO ESTOU VENDO A OVELHINHA. EU NÃO TO VENDO MERDA — Toquio diz isso e corre até os andares superiores à procura da garota.

•*•

Berlim neste momento está falando com os refens as regras dele. Eu realmente não estou prestando atenção.

— Qual a senha do seu celular, Arthuzito? — Denver pergunta para um dos reféns.

Eu vou até o lado de Rio com os braços cruzados, e a máscara para cima.

— Não vou falar. — O velho fala.

Sem brincadeira, o denver ficou se controlando para não perder a paciência com esse homem, até que eu perdi.

— Eu acho que seria muito bom, o senhor Arthuzinho, falar logo essa porra de senha. — Eu falo e coloco a arma na barriga dele.

— Você me é familiar.. — O homem fala e eu tremo na base. — Filha de Augustí Lewis? — Esse é o nome do meu pai.

Como esse filho da puta sabe?

— Pode ser que eu seja filha dele, se eu soubesse pelo menos quem é ele. — Eu falo irônica e engatilho a arma. — Fala logo a porra da senha. — Eu falo já estressada.

— A senha é 12345. — Ele diz.

Nessa hora, eu olho para Rio e não consigo conter a risada. Nós dois estávamos rindo de Arthuro. Rio e eu não somos próximos, mas, o pouco que já conversamos, eu percebi que ele é um bom menino.

— Com essa cara de inteligente, mas é um tremendo idiota. — Denver ri da cara dele.

Lá dentro estava quente, então, eu tiro a parte de cima do meu macacão, e fico com ele amarrado na cintura.

— Até que para uma assaltante, a loirinha aí é bem gostosa. — Um filho da puta qualquer diz, e eu apenas finjo não escutar.

Quando olho para o lado, Denver já estava cercando o cara.

— Como é? — Ele fala enquanto começa a fazer uma cara do tipo "eu sou capaz de te matar.".

— Na-Nada. — O homem fala, e eu vou até Denver e seguro ele.

Eu fiquei um bom tempo no salão principal, organizando os reféns, entregando máscaras, e macacões.

A DAMA & O VAGABUNDO | Denver e ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora