MORTES | 18

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Sessenta e nove horas desde começo do assalto

Tudo estava saindo como o esperado, quase tudo. Oslo morreu nessas últimas horas, fiquei um pouco triste, mas eu não era próxima dele..

Moscou conseguiu terminar a escavação, e agora, já estávamos passando os malotes de dinheiro para aonde estava o Professor.

Quando eu vi ele, depois de todos esses dias, eu fiquei tão feliz! Eu gosto muito dele.

Fui até o banheiro pela última vez antes de fugir, e me olhei no espelho.

Como Matteo estaria se ele tivesse sobrevivido? Como o meu filho seria? Pareceria comigo? Eu olho uns minutos para a minha barriga, e me imagino grávida novamente.

Quando me dou conta, já estava chorando de novo. Esses últimos dias eu estava muito emotiva, acho que foi por conta do que aconteceu comigo e Denver.

Eu estava sentada no chão, chorando.

— Ei, o que aconteceu? — Denver diz enquanto se senta ao meu lado.

— Eu tive um filho, que morreu. — Eu falo e vejo Denver arregalar os olhos.

Ele me puxa para perto dele, me aconchegando no peito dele.

— Sinto muito, meu amor. — Ele fala enquanto faz carinho na minha cabeça.

— É... Denver, eu te amo. — Eu falo e fecho os olhos.

— Eu te amo pra caralho Aurora Lewis. — Denver fala e me dá um beijinho. — E eu entendo se, caso quando sairmos daqui, você não quiser ter outros filhos, sei que isso pode acabar te deixando mal, e eu te amo, acima de tudo! Até do meu sonho de ser pai.

Eu estava deitada em seu colo.

— Quero que os nossos filhos tenham o seus olhos. — No momento que eu falo isso, vejo ele sorrir.

— Você quer ter filhos comigo? — Ele sorri e eu me sento no colo dele, de frente para ele.— Não quero que você se sinta pressionada.

Eu penso um pouco antes de responder. Afinal, correria um gigante risco.

— Quero, um menino e uma menina. — Ele abre um sorriso de orelha a orelha.

— Eu te amo porra! — Ele fala e me beija.

Depois de uns minutos ficando de chamego, a gente desce, estava quase na hora.

— Vamos! Os policiais estão invadindo! — Tóquio grita e nós corremos até o cofre.

Quando nós estávamos passando, faltava apenas Nairóbi e Berlim subirem, mas, Nairóbi sobre sozinha.

— Cadê o Berlim, Nairóbi? — Eu pergunto.

— Ele falou que iria ficar lá, para distrair os policiais, por quê se não eles iriam chegar aqui.. Ele não quis vir. — O que? Berlim vai praticamente se render?

Berlim fala na escuta dele, que o som ecoava lá dentro de onde nós estávamos.

— Vão embora, já! Irmãozinho.. Eu passei a minha vida inteira sendo um pouco filho da puta, mas hoje, eu quero morrer com dignidade.— Berlim fala, e eu vejo Professor começar a chorar

— Você sabe que eu não irei sem você!— Professor diz. — Entra no túnel Andrés!— Eu corro até o Professor para abraçá-lo.

— Desculpa, mas estou muito ocupado no momento. Helsinki, pode explodir o túnel. — Berlim insiste.

— Não Helsinki, não faz isso! — Professor grita.

— ANDA HELSINKI. — Estávamos todos angustiados com essa situação, era para Berlim subir.

Eu abraçava o Professor cada vez mais forte, para  conseguir passar confiança a ele.

— Sérgio, nunca se esqueçam que eu amo você. Sempre seremos uma família. — Ele diz antes de começarmos escutar os disparos mais perto.

— Helsinki, explode o túnel! — Ele manda e Helsinki vai, mas Professor se solta do meu abraço e o segura. — Helsinki, anda soldado! É uma ordem.

Helsinki explode o túnel.

Professor cai de joelhos no chão, eu decido não invadir o espaço dele, e deixo ele ali, e começo a me preparar para fugir com Denver.

Fim do assalto
Denver e eu saímos disfarçados de casal. Entramos no caminhão que professor tinha separado. Todos nós estávamos extremamente felizes e comemorando.

— Conseguimos, porra! — A gente gritava de felicidade.

*•*

— Fala aí para eles pai.. Como você chegou na minha mãe no Halloween. Ele chegou nela, e perguntou, "doces ou travessuras?", e ela escolheu os dois. Ai nasceu eu, gostoso e travesso. — Denver fala e dá aquela risada engraçada dele, todos nós estávamos rindo das bobeiras de Denver.

— Oh céus. — Eu falo e Denver coloca a mão no meu em volta do meu pescoço.

— Ai, Aurora e eu vamos casar, vocês podem ir no casamento se quiserem. — Denver fala rindo.

— Aurora? — Nairóbi pergunta.

— Nunca imaginei que o nome de Paris fosse Aurora. — Tóquio fala e eu dou risada.

— Denver, meu bem, ninguém sabia do meu nome até você falar. — Eu falo rindo e ele parece entender

— Isso porquê eles eram igual cão e gato. — Rio fala e nós damos risada.

*•*

Caminho do sucesso, era aonde estávamos. Nós já estávamos no barco.

— Acabamos de cruzar terras Portuguesas! — Professor fala e nós abrimos bebidas e brindamos.

Eu estava bilionária.

A DAMA & O VAGABUNDO | Denver e ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora