Vinte e cinco desde o começo do assalto
Aurora | ParisJá faziam mais de vinte horas que estávamos lá dentro, a polícia já havia montado o acampamento do lado de fora.
Nada de muito interessante estava acontecendo lá dentro. Eu ficava mais com os reféns, nós já tínhamos entregado as máscaras e todos estavam muito bem alimentados.
Denver matou uma refem, e estava mais distante de mim, e Professor quase matou Berlim só por ele ter mandado Denver dar um fim na sugamonga.
Denver estava meio distante, e eu fui atrás dele no banheiro.
— Denver? Tá tudo bem? — Eu pergunto me aproximando dele.
— Não, porra! Eu matei uma refém. — Eu tento me aproximar dele, e ele apenas de afasta. — Não quero mais nada com você. — Denver fala e eu sinto o meu coração quebrar.
— Certo. — Eu falo e saio do banheiro.
Eu não iria ficar debatendo.
Quando eu estava descendo as escadas, vejo Moscou indo tentar se entregar. Eu corro até ele, só que Denver é mais rápido, e consegue impedir. Enquanto eu fecho a porta.
— Moscou, Moscou! — Eu corro até ele. — Alguém pega água com açúcar, porra. — Eu grito.
— Papai, ei, papai. — Denver fica falando com Moscou.
— Você matou uma inocente, Denver. Isso foi culpa minha.. Eu que te fiz vir para cá. — Moscou fala com lágrima nos olhos.
Eu me levanto, e me sento na escada.
Como pode, eu fiquei tão feliz pela sonsa ter morrido, mas Moscou ficou extremamente mau por conta do filho. Acho que eu estou um pouco errada.
Eu agito algumas coisas, com os reféns, e estava na minha hora de descansar.
Eu deitei, e de primeira não consegui dormir, mas depois de umas meia hora, eu acabo pegando no sono.
Trinta e quatro desde o começo do assalto
Eu acordo, e vou até o banheiro.
Depois de um certo tempo, eu decido ir até o outro lado, na sala de Berlim.
— Oi. — Eu falo me sentando na cadeira em frente a mesa dele.
— Oi, Paris. O que devo a sua ilustre presença? — Ele diz se sentando na mesa ao meu lado.
— Não é nada, eu só.. Queria esvaziar a mente um pouco. — Eu falo e ele sorri.
— De que maneira? — Ele pergunta com um sorriso de canto.
— Eu não sei. — Eu falo cruzando os braços.
— Acho que já sei como. — Ele coloca a mão na minha nuca e me puxa para um beijo.
Isso foi incrível.
— Não sabia que você beijava tão bem. — Eu falo olhando para ele.
— Eu faço tudo muito bem. — Humildade? Berlim não sabe nem o significado.
— Berlim. Moscou precisa tomar um ar. — Nairóbi e Tóquio falam.
— E o que vocês acham que eu possa fazer? — Ele fala irônico.
— Eles estão subindo, junto com alguns refens disfarçados. E você não tem escolha. — Tóquio e Nairóbi colocam as armas na cara deles
Depois de uns dez minutos, Professor liga para perguntar o que estava acontecendo, e Berlim disse "tudo está sobre controle, ele apenas foi tomar um ar."
Eu desço ate o banheiro, e jogo um pouco de água no rosto, isso é o tempo suficiente para todos descerem correndo, com Arthuro no colo. Ele havia sido baleado.
Não tinha muito o que fazer, então ficou combinado que viria uma equipe de médicos.
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A DAMA & O VAGABUNDO | Denver e Paris
FanfictionUm amor totalmente impossível em que ambos tentaram fazer dar certo. Ah, a paixão.. É um sentimento tão puro, mas tão mentiroso ao mesmo tempo. Quando nós estamos apaixonados, pensamos que tudo será mil maravilhas, ou que na verdade achamos o amor...