INVASÃO POLICIAL| 17

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Cinquenta horas desde o começo do assalto
Aurora | Paris

Eu estava caminhando pelos andares superiores, até que eu chego aonde estava Rio e Denver. Eu escutei as vozes dele. Mas não cheguei a entrar.

— Cara, eu sou muito burro.— Denver falou, e escutei ele suspirar. — Perdi a mulher da minha vida. Nós poderíamos ter sido um puta casal. — Denver fala. — Eu me deixei levar pela vontade de ter filho.

— Você é um idiota. Eu não sou tão próximo dela, mas, ela demonstrou ser uma mulher foda. Que quando ama, ama para valer. Ela só ficou com Berlim porquê estava com ódio de você. — Rio falou.

De verdade, eu não queria mais escutar esse assunto. Já estava farta disso. Isso me lembro da época que eu perdi tudo por um homem.

Eu me lembro como se fosse ontem, a minha última briga com Liam. É, Liam. O nome que Denver queria colocar no nosso filho.

"Você consegue acreditar, que eu realmente acreditei que você nunca me deixaria? Agora eu não confio em ninguém, porquê você me deixou." Eu gritava enquanto jogava as coisas em direção a Liam. Eu estava destruindo o apartamento dele.

"Você é Maluca, Aurora! Por isso que eu te troquei pela Roberta! E além de tudo, ela não carrega uma criança dentro dela. Você é tão imprestavel, que agora está grávida!" Liam rebatia enquanto eu continuava jogando coisas na direção dele.

"Eu queria nunca ter respondido a porra daquelas mensagens! Seria melhor se nunca tivéssemos nos conhecido." Eu gritava enquanto estava caminhando até a porta.

"Essa criança, que você está carregando, tem que morrer!" Ele gritou, eu corri na direção dele, e joguei um vaso de planta nele. Depois, eu saí correndo.

Nesse mesmo dia, meu filho iria nascer, no hospital, o meu filho tinha falecido no parto. No dia seguinte, quando cheguei em casa, meus pais me expulsaram.

Eu escuto vozes conversando, era Mônica e Arthuro estavam conversando.

— Eles vão fugir agora Mônica, vamos! — Ele gritou e puxou ela.

Eu corri até aonde estavam todo o pessoal reunido.

— Os refens estão fugindo! — Logo, eu volto até aonde os reféns estavam.

Eles fugiram, e a polícia estava quase entrando. Começamos uma troca de tiro, quase que Rio foi pego, mas Denver e eu chegamos atirando.

Conseguimos fazer eles recuarem, e depois de muito esforço para conseguir pegar um pedaço de metal para conseguir fechar o buraco, começamos a correr para tentar fechar o buraco da explosão.

E finalmente, depois de todo esse trabalho, conseguimos. Helsinki grita chamando por nós. Os refens que fugiram tinham acertado Oslo.

Helsinki ficou extremamente triste.

Eu não sabia o que fazer, estávamos já quase no fim do assalto.

— Esta passando por algo, Paris? — Berlim pergunta chegando do meu lado.

— Não, eu só estou.. Ansiosa para o fim do assalto.— Eu falo enquanto mexo na minha mão.

— Vai dar tudo certo. — Berlim fala e sai.

Eu vou até o banheiro, quando chego lá, jogo uma água no meu rosto. Quando eu olhei o meu reflexo no espelho, eu só sabia.. Chorar.

Eu tentava me acalmar, mas não conseguia.

Por que que eu nunca dou certo com ninguém? Eu sei que, eu ignoro Denver, mas como eu posso confiar nele novamente? Eu me sinto tão, otaria, insuficiente..

— Paris? Paris? Paris? O que aconteceu? — Denver fala e vem ao meu lado. — Por que você tá chorando, porra, tá me deixando preocupado, garota!

— Porquê eu te amo, seu filho da puta! E você só me faz passar raiva! — Eu falo e choro mais.

Denver me abraça, era como se todos aqueles sentimentos, estivessem em um turbilhão, mas com ele ali, era como se tudo se acalmasse.

— Me perdoa por te fazer passar por isso? — Denver fala e me abraça mais forte.

— Que ódio, por mais que eu tente.. Eu não consigo te odiar.— Eu falo e beijo ele.

— Fico feliz que vocês estão de bem. — Moscou fala chegando perto de nós.

Eu abraço ele.

— É.. — Eu falo e lavo o meu rosto novamente.

— Eu estou quase terminando de escavar! — Ele fala contente.

Tudo já está dando certo. Quase tudo.

A DAMA & O VAGABUNDO | Denver e ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora