10. Clube de Duelos

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Harry acordou no domingo de manhã e deparou com o dormitório iluminado pela luz do sol de inverno e seu braço curado, embora ainda
muito duro. Sentou-se depressa, Olivia ja estava acordada, estava lendo um livro. Harry olhou para a cama de Colin, mas tinham- na escondido com a cortina alta por trás da qual Harry trocara de
roupa no dia anterior.

- Bom dia Harry. - Olivia se espreguiçou na cadeira ao lado.

- Bom dia. Já comeu? - Olivia fez que não. - Pode ir se quiser.

- Estou bem, obrigada. Como está o braço?

- Meio esquisito ainda, mas está melhor.

Ao ver que o paciente acordara, Madame Pomfrey entrou apressada, trazendo uma bandeja com o café da manhã e então começou a dobrar e a esticar o braço e os dedos dele.

– Tudo em ordem – disse enquanto ele comia mingau, desajeitado, com a mão esquerda. – Quando terminar de comer pode ir.

Olivia revirou os olhos vendo o garoto virar quase todo mingau e largou seu livro na cadeira.

- Você parece um bebê comendo. - Pegou a colher da mão dele e lhe serviu.

- Me sinto um bebê dessa forma. - Harry respondeu. - Obrigada.

Depois que terminaram de comer, Harry se vestiu o mais rápido que pôde e saíram dali. Olivia fez questão de levá-lo até a torre da Grifinória.

Quando estavam passando pela porta da biblioteca, Percy Weasley ia saindo, com a cara muito mais animada do que na última vez que tinham se encontrado.

– Ah, olá, Harry. Voo excelente ontem, realmente excelente. Grifinória acabou de assumir a liderança na disputa da Taça das Casas, você marcou cinquenta pontos! - Falou ignorando Olivia.

– Você não viu o Rony ou a Mione, viu? – perguntou Harry.

– Não – respondeu Percy, o sorriso desaparecendo do rosto. – Espero que Rony não esteja metido em outro banheiro de meninas...

Harry forçou uma risada, esperou Percy desaparecer de vista e em seguida rumou direto para o banheiro de Murta Que Geme.

Olivia não conseguia entender por que Rony e Hermione estariam lá de novo e, depois de se certificar que nem Filch nem outros monitores andavam por ali, abriu a porta e ouviu vozes que vinham de um boxe trancado.

– Sou eu – disse, fechando a porta. Ouviu um estrépito, água se espalhando e uma exclamação no interior de um boxe e vislumbrou os
olhos de Mione espiando pelo buraco da fechadura. - Olivia está junto.

– Harry! Você nos deu um baita susto, entre, como está o seu braço?

– Ótimo – respondeu Harry espremendo-se dentro do boxe. Havia um velho caldeirão encarrapitado em cima do vaso e uma série de estalos informaram a Olivia que os amigos tinham acendido um fogo embaixo.

Conjurar fogos portáteis, à prova de água, era uma especialidade de Hermione.

– Pretendíamos ir ao seu encontro, mas decidimos começar a Poção Polissuco – explicou Rony enquanto Olivia, com dificuldade, tornava a
trancar o boxe. – Decidimos que este era o lugar mais seguro para escondê-la.

Olivia começou a contar aos dois o que acontecera com Colin, mas Hermione o interrompeu.

– Já sabemos, ouvimos a Profa McGonagall contar ao Prof. Flitwick hoje de manhã. Foi por isso que decidimos começar...

- Olivia, tem certeza de que não quer nos ajudar? - Hermione perguntou.

- Desculpa gente, mas nisso não. - Respondeu. - Vou indo, quero tomar um banho. - Saiu do boxe apertado e olhou para Harry. - Você deveria tomar um banho também.

Olivia Potter e a Câmara Secreta [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora