Capítulo 8: Uma tarde de desepero

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Eram 6 da tarde e como pela a primeira vez um certo loiro aceitou sair com um grupo de amigos já muito conhecido estava neste momento levando uma bronca de um certo Inosuke.

O grupo apenas observava incrédulo, parecia que o Hashibira podia ser mais responsável que todos naquele grupo quando era desafiado a fazê-lo.

Sem reparar no tempo passando, continuaram andando sem rumo por aí, acabando então por se perderem, após pensarem um pouco decidiram que iriam usar o olfato de Tanjiro para voltar, mas para azar do grupo começou a chover.

–Eu sabia que devia ter ficado em casa, agora como que a gente volta? Vamos ter de viver aqui até eventualmente morrermos de fome e apenas sobrarem nossos ossos!– Disse um certo loiro exagerando como sempre.

–Não acho que ficarmos aqui à chuva seja uma opção sinceramente.–Disse uma certa borboleta que já conhecia muito bem Zenitsu.

–A Kanoa tem razão, ficarmos parados não ajudar! Tem uma loja ali no fundo deviamos comprar mantimentos para sobreviver!– Disse o de cabelos azulados se juntando ao drama do loiro.

–Ou então podíamos pedir indicações para voltar, não acha?– Disse Murata cruzando os braços.

–Podemos sair da chuva por favor?– Disse o de cabelos avermelhados.

O grupo dirigiu-se à loja e entrou todo ensopado, Tanjiro, Kanao, Inosuke e Zenitsu ficaram na porta esperando, enquanto Nezuko, Aoi, Genya e Murata pediram as indicações.

Não demorou muito para que a chuva se tornasse numa tempestade, sabendo o trauma de que um certo loiro tinha de trovoada, Kanao rapidamente tampou os ouvidos do amigo, mas foi sem sucesso.

O de olhos cor de mel ficou observando o chão sem dizer nada, o seu coração acelerava a cada segundo, o seu corpo tremia e a sua respiração era rápida e ofegante, ao ver isto Kanao retirou as mãos dos ouvidos de Zenitsu para que este tentasse ouvi-la, mas era como se ele estivesse noutro corpo observando-se a cair.

Inosuke foi o segundo a tentar ajudar pegou no loiro como um saco de batatas e o sentou numa cadeira próxima, o ruivo ainda estava em choque mas assim que viu que o o loiro não se acalmava aproximou-se.

–Zenitsu– Disse ao ajoelhar-se para que o loiro olhasse para si enquanto sorria.– Calma, está tudo bem, olha respira comigo... Inspira... Expira– Visto que o loiro apenas consegui olhar para Tanjiro acabou percebendo as indicações e tentando imitar, mas os trovões continuavam e mesmo respirando melhor, ele não estava melhor.– Inosuke fala uma das histórias em que você se meteu em encrenca.

Sem questionar o incrível rei das montanhas contou uma história muito longa e devido à sua voz alta e estridente foi facilmente ouvido pelo de olhos cor de mel, que acabou se distraindo da tempestade e prestando atenção, no final da história acabou rindo fraco do amigo.

–Inosuke, você não tem remédio... Ah, e obrigado... A chuva acalmou... Acho que já não vai haver trovões...– Disse o de olhos cor de mel calmamente se recuperando do susto.

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Após algumas horas o grupo consegui regressar para zonas que conheciam, mas acabaram todos decidindo ficar no jardim ali perto por um bocado, o único que não ficou foi o loiro, que atravessou a ponte que havia lá perto para ir a casa do seu avô.

–Nossa nunca tinha visto ele daquele jeito...– Disse uma garota de cabelos pretos e alaranjados nas pontas.

–Eu já.– Disse a de olhos arroxeados impressionando os outros por estar falando.– Mas como você soube o que fazer, Tanjiro?

–Quando nosso pai se foi, a Nezuko e a nossa mãe costumavam ter ataques de pânico, e como nós não temos muito dinheiro eu acabei aprendendo o que fazer nessas situações.–Respondeu o ruivo, deixando a sua irmã um pouco envorganhada por ele ter falado sobre isso para os outros.

–Bem, espero que o lemitsu esteja melhor amanhã! Assim posso comer o almoço dele, heheh ehehehe!


Por Trás Da Raiva[Tanzen]Onde histórias criam vida. Descubra agora