Capítulo 13: Reconciliação

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Quando o loiro acordou era sábado, saíu do quarto e foi direto ao banheiro, a porta deste estava fechada e tinha um papel a indicar que os seus pais haviam ido para outra viagem de negócios.

O loiro sorriu e saltou em felicidade e despois de fazer tudo o que tinha a fazer da sua rotina diária, foi para a sala de estar e abriu uma das janelas.

Chuntaro entrou de seguida e poisou na sua cabeça, sem os seus pais por perto o seu amigo passáro não precisaria ficar em casa de Kanao e voltar todas as manhãs para ver o agatsuma como de costume.

O de olhos cor de mel preparou-se para fazer uma chamada quando o seu fiel amigo deixou um envelope de papel cair de uma das suas capas, não continha assinatura, nem um nomea indicar para quem se escreveu e era absudamente pequena.

Quando este abriu o envelope viu que era apenas um cupão para uma loja de acessórios, algo que o desiludiu visto que apenas Kanao e Nezuko compravam essas coisas.

Por uns segundos perguntou-se porque havia Chuntaro lhe dado isto, quereria ele que o seu dono e a melhor amiga se reconciliacem? De qualquer forma não era importante agora, guardou o cupão e fez a tal chamada.

–Quem que é?– Disse uma voz do outro lado depois de um tempo.– Se for publicidade desista já que eu sou pobre.

–Nossa, Yui.– Respondeu o loiro fazendo uma voz dramaticamente triste.– É assim que você trata um velho amigo? Vai mesmo me deixar morrer sozinho?

–Não começa, Zenitsu. O que tu quer? Vai finalmente encomendar alguma coisa? Ou ligou pra loja só pra saber se eu ainda trabalho aqui?

–Nossa nem um como você tá? Os de verdade eu sei quem são. E como você queria que eu te falasse algo sem ligar para a loja de artesanto? Você nem celular, nem dinheiro.

–Fala só o que tu quer.

–Ah, é sobre o Mui-.– O loiro nem acabou de falar quando foi interrompido por um barulho de algo parecido com uma mesa cair e de peças de barro partirem-se.– -chiro...

–Que aconteceu? Morreu? Zenitsu se você tiver mandado meu irmão para a cova...

–É um hospital, Yui.

–Não interessa! Eu nem queria que ele fosse!

–A culpa não é minha que você deixou ele sozinho com uma panela cozinhando e se perdeu! O coitado ia morrendo lá dentro.

–Ele sobreviveu quando esqueceu que tava num penhasco e andou em frente, um incêndio não é nada!

–Ta querendo matar seu irmão só pode. Ainda por cima é ingrato, porque não sei se se lembra mas eu que tou pagando a conta dele do hospital.

–Não vai morrer por isso.

–Tu não sabe. De qualquer forma, ele recebe alta na segunda-feira.

–Porquê tanto tempo?

–Eu pedi para fazerem análises nele e para verem como está a sua memória. Te encontro lá hoje?

–Óbvio! Se esse esquecido ficar só com você ele ainda leva uma lavagem cerebral.

–Eu nunca faria isso! Paranóico.

–A gente se fala, que ao contrário de você eu trabalho.

–Exibido.– Um sinal de que a chamada havia sido terminada foi ouvida logo a seguir, Zenitsu olhou para as horas vendo que ainda era cedo, e sem demora, decidiu sair para visitar alguém levando o cupão consigo.

Parou á frente da casa de uma amiga sua e das suas irmãs extraordináriamente ricas, tocou à campainha e depois de algum tempo o portão abriu-se um pouquinho mostrando a tal amiga que parecia irritada, mas antes que esta pudesse afastar-se e fechar o portão, o loiro estendeu a mão com o cupão, fazendo-a parar ali.

–Já chega dessa palhaçada, Kanao. Vamos nos resolver logo como das outras vezes. Eu já nem lembro porque estamos zangados...

Por Trás Da Raiva[Tanzen]Onde histórias criam vida. Descubra agora