Rei cruel

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Olá fanáticos de plantão! 👋

⚠️Alerta de gatilho!⚠️

Conteúdo impróprio para menores de 18 anos, pois possui conteúdo sexual, palavras de baixo escalão e gatilhos de violência, estupro, tortura, etc. Nada descrito na história deve ser levado a sério para a vida real, sendo apenas uma obra de ficção, entretenimento, um romance dark. A autora não é conivente com as atitudes dos personagens, então se forem sensíveis a tais gatilhos e mesmo assim querem continuar a leitura, fica por sua conta em risco.

Apreciem com moderação!😘

[...]

Andei em passos pesados e ao olhar para trás, senhor Ok acenou com seu sorriso malicioso, arrepiando meus nervos. Sair daquela sala nunca foi tão maravilhoso, como se estivesse o tempo todo segurando o ar e pude finalmente soltar, firmando as costas na porta.

Meu coração estava acelerado, quase saindo pela boca. As mãos tremiam e ao sair daquela sala, praticamente cambaleei pelo extenso corredor, enquanto tentava controlar minha respiração.

— Assistente Souza, você está bem? — encontrei o secretário Kim no corredor e ele tinha os olhos arregalados de preocupação. — Está machucada? — neguei com a cabeça, mas andando em passos cambaleantes. — Tem certeza? Você parece estranha.

— Eu só... — O suor escorria no meu rosto só em pensar naquele momento de puro pânico. — Preciso de um cigarro. — Murmurei me afastando do secretário, pois não queria citar o fato que nosso senhor presidente ter me beijado.

Toquei meus lábios, ainda podendo sentir os dele nos meus, novamente me fazendo arrepiar. O presidente havia me beijado e não podia acreditar naquilo. Todo meu corpo estremeceu, pois não sabia o que me esperava depois daquilo. O que a mente maligna daquele homem faria comigo e era um grande pesadelo.

Não foi nada fácil sair correndo daquele escritório e por algum tempo pensei que receber uma tacada na cara não fosse tão ruim quanto um beijo. Diferente do vice presidente Park, que era mais direto no que queria, quando me sequestrava para f*der, o presidente gostava de fazer jogos psicológicos, torturar com seu sadismo — o homem era uma bomba relógio.

Quando alcancei o terraço, me segurei na grade de segurança, soltando um grito, o mais alto que minha garganta podia suportar. Aquilo com certeza era um pesadelo e não ia conseguir sobreviver por muito tempo, então caí de cócoras, a cabeça baixa e buscando ar nos pulmões.

— Senhor, por favor me ajude! — choraminguei ainda naquela posição.

Para me manter longe de toda aquela situação; sempre que podia desviava de ficar sozinha com ele. Só Deus sabia o que aquele homem louco era capaz de fazer comigo — eu tinha medo dele, morria de medo.

[...]

TOC TOC TOC

Levantei do sofá, dando pause na série que estava assistindo no notebook — pus o eletrônico em cima do móvel e fui atender, deveria ser a pizza. Já tinha falado com a senhoria para consertar a campainha, que estava quebrada há um tempo. Olhei no olho mágico, mas o boné impedia de ver o rosto, deduzindo que se tratava mesmo do entregador, abri a porta, mas não deveria tê-la feito.

— Hanseol?? — Cambaleei um pouco, mas despertei do choque para fechar logo a porta, o que não fui rápida o suficiente, pois ele entrou em meu apartamento.

Hanseol foi um antigo namorado, mas do tipo que nunca aceitou o fim, mesmo ele próprio já ter seguido sua vida. Eu sabia dele estar noivo de uma garota coreana de boa família, pois o próprio Hanseol desprezava minha nacionalidade e fazia questão de salientar que todas as mulheres do meu país eram v*dias de gringo.

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