|CAPÍTULO I - Respira, não desmaia e nem pira|

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          Vivendo sua vida pacata, sem muita agitação, Elizabeth tinha sua rotina excepcional sem bagunça, até que um certo dia no meio da madrugada chuvosa um alvoroço como uma rajada de vento pouso em frente sua casa, sem muita preocupação aconc...

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          Vivendo sua vida pacata, sem muita agitação, Elizabeth tinha sua rotina excepcional sem bagunça, até que um certo dia no meio da madrugada chuvosa um alvoroço como uma rajada de vento pouso em frente sua casa, sem muita preocupação aconchegou-se em sua cama fofinha – havia amaciado, como o fez com o travesseiro –, quando novamente o sono batia na porta de seus olhos pesando suas pálpebras, batida fracas fora desferida em sua porta, achando muito estranho esse acontecimento jamais recorrente, pegou o taco de beisebol deixado ao lado de sua cama para alguma emergência – como essa – para acertar na cabeça do felizardo que atrapalhou sua soneca, caminhou de fininho até à porta de madeira de eucalipto – comum na zona rural onde morava – destravou deixando uma fresta para enxergar o lado de fora, ainda que estivesse o breu em sua casa.

Caindo de bunda no chão quando à porta fora escancarada, murmurou algo desconhecido aos ouvidos humanos e pronta para gritar por socorro, sendo seus olhos mais rápido que sua boca, fitou o grande ser-humano – achando ser uma miragem devido à pouca luz – em sua frente, sentindo seu sangue gelar dos pés a cabeça e fios eriçarem em seu corpo pelo arrepio repentino, faltando somente seu coração sair pela boca e seus olhos pularem para fora, beliscou-se percebendo que não estava sonhando, logo veio a dor no lugar apertado.

Como não era um sonho, poderia surtar de vez ou estava cedo? Questionava-se alternando seu olhar do braço beliscado para o homem maravilhosamente lindo em sua frente, com os fios de seus cabelos desgrenhados escorrendo grudados em sua testa devido à chuva, com certeza não teve dúvida, havia sido levada a outro planeta. Provavelmente estava em Júpiter, visto que não havia possibilidade de Jeon JungKook está parado em sua frente, o incrível para Elizabeth era que tudo combinava com ele, até mesmo todo aquele traje de paraquedista.

Calma, onde está o paraquedas? Indagou a jovem olhando por baixo de seu ombro, vendo o enorme equipamento sobre o chão.

Ótimo,
ultrajante.

Desviando para suas orbes assustadas, parecendo arrependido pelo feito, pôde somente escutar o doce som de sua voz levado pelo vento aos seus tímpano, lhe cumprimentar:
Annyeonghaseyo – fez uma reverência desajeitada.

Respira, respira, respira não desmaia e nem pira – repetia vezes seguidas da outra em sua mente, precisava se acalmar e tentar assimilar, principalmente o fato de seu UTT SUPREMO está parado em sua porta, olhando-lhe cheio de expectativas esperando que não lhe expulsasse, sabendo que era um estranho em sua casa em plena madrugada.

Olá... – respondeu de forma trêmula em português, ocasionando uma testa franzida no rapaz que não entendia sua língua. Ali a verdade bateu na porta dando “oi” fugindo em seguida, somente trazendo-a de volta à realidade, estavam ali parados, um em pé e outra sentada – havia sido abatida – recebendo o balde de água fria em suas cabeças lhe mostrando que estavam muito encrencados.

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