|CAPÍTULO VIII - Preciso voltar para Korea|

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Dando tempo suficiente para que Elizabeth ficasse preocupada ”

     Ao perceber seus pés se apressarem ao quarto de Tomas, presumiu que fora em sua procura, respirando para ter controle sobre seu coração que batia acelerado pelo ocorrido, caminhara em passos calmos ao seu encontro, percebendo um clima angustiante ao aproximar-se, sem que esperasse, Elizabeth virou-se abruptamente com uma lágrima ousada saindo de seus olhos redondos, logo entendera JK que era por preocupação em seu desaparecimento momentâneo.

Se indignou ao ter possibilidade dela achar que iria embora, sem se despedir. Contudo essa indignação misturou-se com uma felicidade crescente dentro do peito, que o incitou-o conduzir sua mão de encontro seu corpo para trazê-lo para perto, num ato de conforto e abraço que não dera muito certo, visto que houve proximidade entre seus rostos.

Às batidas sutis de seus corações misturavam-se com suas respirações ainda regulares, quando a jovem donzela sentira o toque macio de sua mão e seu polegar que rodeava sua bochecha, aproveitando esse momento caloroso, fechara seus olhos e em resposta sentiu um roçar delicado em seus lábios, sendo que causara-lhe um grande susto de arrepiar os pelos do braço, por fim cedendo ao que o moreno pedia.

Aquele instante poderia ter sua continuidade caso um grito estridente não fosse ouvido por tais, sendo o dono do mesmo: Tomas.

Que olhava com fúria para os dois, contudo a dosagem maior era direcionada para Jeon, como ele ousava encostar suas mãos em sua preciosa irmã? Questionava-se, com raiva pulsando em suas veias. JK só não tinha seu rosto acertado a um soco, pois, Júlia estava em sua frente.

A feição de Elizabeth demonstrava o desespero da situação, colocando-se na frente do sul-coreano para impedir o irmão de se aproximar,

Gguk observava a cena completamente intrigado, ele estava pensando em lhe atacar? Era muita presunção, como se fosse deixar ser atacado em completa desprevinição, isso não aconteceria, bastava o dia em que o fez com o taco de beisebol.

— Quieto Tomas! – exclamou irritadiça para o irmão que tentava passar por Júlia.

Notando que o olhar dirigido a si era de decepção, sentiu algo quebrar-se dentro de em seu interior. Contudo, não era momento de permitir que essa situação lhe abalasse.

Balançando negativamente a cabeça, respirou fundo procurando calma, antes de proferir palavras à sua irmã: — Vou arrumar minhas malas, suponho que tenha acabado minha estadia por aqui.

A interrogação pairava no ar diante da revelação, o sangue havia sumido do rosto da ruiva que jamais esperaria tal atitude do mais velho. Dando passagem ainda desnorteada, Liz encontrava-se num estado de êxtase com às palavras tamborilando em sua mente vezes seguidas das outras, até que a realidade resolveu lhe acertar com um belo tapa, fazendo rasgar em de sua garganta um: “NÃO” assustando todos no local. Por um breve curto espaço de tempo ela pensara que ao ter parado tenso ainda de costa viradas, giraria em seus calcanhares para dizer que era apenas uma brincadeira, mas seus pés começaram movimentar-se para seu quarto e retirou-se de lá com malas prontas.

Buscando forças em seu íntimo para as lágrimas não descerem de forma violenta pela sua face, recobrou sua postura vendo-o sair sem ao menos despedir-se, somente sussurrando um adeus definhando-se à cada passo fora da porta.

Jeon entendia que aquela havia sido uma discussão da família a qual não pertence e que o motivo estava bem à sua frente, na verdade encarnado: ele.

Ver aquela bela moça de olhos grandes que roubaram sua atenção e talvez até algo mais, fez-o sentir-se condoído e para evitar mais tristeza para vida da mais nova, tomou uma decisão, afinal, havia descansado o bastante, sim?

— Júlia diz para o Tomas que não precisa ir, na verdade sou culpado de toda essa confusão… – cabisbaixo pedira e pontuou atraindo atenção de Elizabeth que entendera somente a última frase – retornarei para Korea.

Logo um olhar atencioso fora dirigindo em direção à Liz, quando Júlia saira para conversar com Tomas. Nele era transmitido tudo que a de cabelos acastanhados precisava saber: Estou indo embora.

Abraçando-o fortemente, ouvira as batidas suaves de seu doce coração, retribuindo JK percebeu nesse instante que esse abraço tinha o encaixe perfeito. Contudo, como encaixes não permanecem, deixou um selar no topo da sua cabeça e afastou-se para aprontar-se, sem dirigir atenção para ela, pois, poderia em qualquer instante… desistir, principalmente caso seus olhares cruzassem-se.

Acabou que, sua estadia lhe proporcionou algo que nem sequer passou pela sua cabeça, o que parecia impossível de acontecer... bruscamente, praticamente numa semana como sagacidade e fatalidade em cheio lhe atingiu:

“Acabei… me apaixonando” – pensara soltando um logo suspiro e fechando a porta.

Pousando Em Tua VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora