Quando por uma eventualidade, seu predileto artista de k-pop resolve pousar em sua casa no BRASIL. Onde não consegue compreender absolutamente nada da língua portuguesa. Com o alvoroço no mundo devido ao sumiço do astro de k-pop mundialmente conheci...
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Depois do showzinho feito pelo sul-coreano. Pestanejando, rendeu-se aos seus apelos de desculpas manhosas e incessantes, visto que sabia que caso não aceitasse, o veria insistir e insistir até conseguir. Depois de ter lavado a louça suja com seu humilde auxílio ao enxugá-las querendo mesmo lavar demonstrando cavalheirismo – tendo-o de sobra –, jogou-se no sofá mas não antes de acordar o ogro conduzindo-o sonâmbulo para seu quarto agora desocupado.
Jeon contemplava o momento vagando em seus pensamentos vendo-a num futuro talvez incerto cuidado tão amavelmente de sua família, caso tivesse este desejo. Mas era quase impossível de não haver, pensava sentindo seus músculos relaxarem, remexeu-se no sofá em busca duma posição confortável. O sono havia sumido de seus olhos, visto que de cansaço e saudades dormira num fuso-horário diferente, sentia que poderia acostumar-se à tal, contudo, presumia não querer acomodar-se viver ao lado de Elizabeth, temia que o gostar e a atração transformassem-se em outro sentimento, qual sabia que não teria chances de fugir.
Seus devaneios fora roubados quando ouvira um som ser carregado pelo vento aos seus ouvidos, logo dirigindo seus olhos para TV que iniciava um k-drama. Rolando-os diante do escolhido, teve de lhe olhar e ver uma crescente linha surgir de animação no rosto da jovem. Faltava somente pular do sofá de tanta alegria e dançar a abertura, deu-se por vencido ao ser presenteado por tal cena.
Pelo que entendia das chamadas novelas coreanas, era esta uma recente feita pela Netflix com bastante empenho. Fora algo que houvera intrigado-lhe, por ser o oposto dos programas produzidos pela Netflix. Contava a história duma brasileira que ganha por meio dum concurso um Cartão Platinado que lhe dá direitos para entrar em qualquer show durante um bom tempo, como também concede outros privilégios.
Surgiu em sua mente a hipótese de, futuramente, criar com os hyungs um concurso semelhante para aproximá-los do ARMY, realmente sentia pelos roxinhos um amor que não cabia no peito. Sentia a necessidade de demonstrá-lo de infinitas formas, incluso nelas, retornar de seu sumiço agora achado por ele irresponsável. Repreendia-se pela mania de arrepender-se depois de cometido o ato, precisava rever algumas de suas atitudes impulsivas para tapar as brechas que desse espaço de machucar alguém.
Bom, estavam vivendo quase o mesmo enredo do k-drama, mas com detalhes que os tornavam completamente diferentes.
Jeon achou a criatividade desta garota que fluía tão mirabolantemente supimpa, cativante, esperava que pelo desenrolar da sinopse e o tanto que chamara sua atenção, quando iniciasse a série, esperava que suas expectativas não fossem frustradas, sendo que vira em muitos momentos recorrentes de sua vida, coisas semelhante, como algo chamar sua atenção, mas ao ir buscar profundamente decepcionar-se com o resultado. Tornando-o assim, observador e exigente diante de suas escolhas.
As cenas rolavam na Televisão, partindo para o segundo episódio, JK estava furioso pelo jeito que o Park travava uma fã tão esforçada como a Beatriz. Como ousava tratá-la daquela maneira? Era um bocó pelos seus atos inescrupulosos, parecia que tinha repulsa aos seus próprios fãs, como poderia? Claro, o moreno sabia que a vida vivida pelos idols não era um mar de rosas, contudo não lhes dava motivos para tratá-la daquela forma, mesmo que parecesse uma doida driblando os seguranças… quanta grosseria, murmurava incompreensivelmente indignado, isto fez-lhe repensar que Tomas não era tão ranzinza quando parecia, oras o Park-Hyunera completamente sem caráter, difamava o personagem sem saber que arrependeria-se amargamente pelo feito.
