|CAPÍTULO IV - Feijão, carne de sertão e a farinha|

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               Depois de uma noite exaustiva e amargurante tentando falar com o Idol de K-pop trancafiado

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               Depois de uma noite exaustiva e amargurante tentando falar com o Idol de K-pop trancafiado. Pretendia colocar a porta daquele quarto ao chão, acaso não fosse pela intromissão de sua amiga, JK permanecia em um excruciante silêncio, Elizabeth pensou na hipótese de estar a dormir, mas seu fuso-horario era diferente. Tomas não ligava para o silêncio do rapaz, dizia ele ter achado Paz quanto a isto.

Andava de um lado ao outro impaciente com os nervos à flor da pele. Nunca se imaginou em tal situação, mas claro, justo o sul-coreano lhe colocou nessa. Imagina, se o coitado bate às botas?, este era uma dos milhares pensamentos que rondava seu subconsciente, como ela odiava negatividade, estava quase impossível não atraí-la.

Quando deu-se por vencida, começou abrir as janelas amadeiradas de sua casa, permitindo a entrada do radiante e esbelto sol com seus raios causando-lhe coceguinhas. Suspirando tristonha, resolveu ir à cozinha enquanto os príncipes – ainda que seu irmão parecesse mais um brutamontes, contudo não pretendia ressaltar isto. – e a princesa dormia com roncos audíveis, assim os apelidou devido seu pesado sono.

Colocando uma frigideira com água no fogo, deixou-a ferver antes de colocar a carne de sertão para escaldar, não queria ceifar a vida de ninguém com tanto sal em conserva contido nela.

Aquele aroma inebriante invadiu suas vias nasais lhe tragando, havia tempo que o moreno havia acordado, como também estava ciente de seu desespero, pretendia lhe despreocupar no momento em que o cheiro emanado da carne lhe fisgou. Quando deu pro si, estava observando a moça de forma graciosa preparar tudo dançando estranhamente para seu gosto.
Teve de rir quando seu esqueleto mecheu-se duramente sem malemolência alguma, assim assustando-a.

Rapidamente o susto passou e o impulso fez-a envolvê-lo num abraço, sem reação automaticamente permitiu que seus braços ficassem envolto de sua cintura, aquele toque lhe causou arrepios que lhe trouxe à realidade. Percebendo, afastou-se rapidamente – para não dizer: bruscamente –, sentindo suas bochechas queimarem de vergonha.

Notar isto, agradou Jeon de uma forma prudentemente estranha. Logo, uma linha formou-se em seu lábios num sorriso, enquanto Elizabeth fazia de todo possível para jamais em hipótese alguma sustentar o olhar nele, tendo por fim voltado ao seu trabalho, somente o cumprimentando cordial e informalmente.

Ainda que tenha se passado somente três dias de convivência era como se conhecessem a bastante tempo, pode ser clichê para alguns, mas para eles era como se estabelecesse uma certa e formidável conexão.

Com curiosidade expostas em suas orbes, JK resolveu inquirir a moça sobre aquele alimento que pulava na água fervente.

Mueos' é isso? – apontou para com satisfação percorrendo seu corpo.

— Isto? Carne de sertão – respondeu vendo uma expressão de divertimento em seu rosto. Como se houvesse entendido um poucochinho. Havendo notado seu crescente esforço para entender sua língua, resolveu que não o deixaria sozinho nesta empreitada, resolveu por fim no dia anterior ao pegar o notebook e por em cima da escrivaninha, acomodando-se numa cadeira roxa e colocando seus dedos para trabalhar, comunicando a diretoria do curso que faria-o a distância a partir daquele dia, contudo, resolveu deixar para o outro devido os altos roncos, como também a preocupação perceptiva com o Gguk.

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