aulas de sedução desejos insanos - 2T

capítulo 27

Os lábios ásperos tentavam abrir os meus, minhas mãos tentando a todo custo empurrar seu corpo. Sua força pareceia aumentar com minha resistência, a parede atrás de mim sendo a ajudante perfeita, suas mãos puxando minha blusa para cima e logo em seguida rasgando a própria camisa fazendo botões voarem por toda parte.

- Me solte!

- Sei que você gosta disso querida.

O medo que sentia triplicou quando vi
as calças de Hank caírem, meus olhos se encheram de lágrimas e meu coração de desespero. Mesmo sabendo que ele era mais forte não desisti. Comecei a lhe arranhar o peito nu, minhas unhas enfiadas em sua pele, meus dentes cravados em seu lábio inferior, o gosto do seu sangue nojento invadindo minha boca.

- Ahh! - Ele me empurra me fazendo bater a cabeça na parede. - Sua desgraçada. Olha o que fez com meu lindo corpo, minha boca. - Sua mão se perde em meu cabelo puxando com força. - Miserável! - O sangue corria por seu queixo e seu peito estava inchado e com pequenos furos. - Não pense que isso vai me parar, agora vou te machucar muito mais.

Logo seu corpo estava sobre o meu e ele tentava baixar o restante da minha roupa, continuei lhe  atacando com conseguia, mas sua mão logo tampou minha boca e já não conseguia morde -lo. Agora estava tudo perdido, não tinha mais como lutar, só me
restava aceitar a horrenda invasão.

- Calma, quem sabe você ache até gostoso. - O cheiro de sangue exalava de seu hálito. Meu coração se partia segundo a segundo.

- Fique longe dela!

O som daquela voz nunca soou tão libertador. Vi Hank se virar lentamente como se não acreditasse no que ouvia, quando seus olhos viram a figura de Carolyna, era como se ele não conseguisse confiar nos próprios olhos.

- Você? Não, não é possível! - Quando Carolyna viu o estado de minhas roupas e meu olhar assustado era como se algo tivesse explodido dentro dela, ela estava transbordando de raiva.

Hank nem notou quando Carolyna partiu para cima dele, socando - lhe o rosto, ela lhe arranhava a face, chutava suas costelas e gritava coisas incompreensíveis. Hank parecia atônito, como se não tivesse forças para reagir, mas logo começou a atacar Carolyna, empurrando seu corpo, tentando acerta-la com os punhos.

- Voltou dos mortos sua vaca? Não se preocupe, dessa vez vou fazer tudo direitinho, vou manda-la para o inferno, mas antes vou deixar você me ver fodendo sua linda esposa.

As mãos de Hank seguraram o pescoço de Carolyna, tirando seus pés levemente do chão. Corri imediatamente na direção dos dois, pulei nas costas dele puxando seus cabelos, envolvendo seu pescoço em uma chave de braço. Mas nada parecia para-lo, Carol começou a chuta - lo, a mão de Hank apertou meu braço para impedir que apertasse sua garganta. Ele soltou Carolyna, e em um movimento rápido me jogou contra a parede fazendo com que minhas costas batessem na mesma e me fizesse solta lo. Nesse momento começo a ouvir sirenes.

- Que porra é essa?

- A polícia está chegando e você vai voltar para sua cela imunda. - Carol diz tentando levantar, Hank porém chuta sua barriga fazendo com que ela grite de dor.

- Não! - grito.

Ele se volta para mim, em segundos sua mão se fecha em torno do meu tornozelo, ele me arrasta para fora do quarto, Carol está jogada no chão tossindo desesperadamente.

- CAROLYNA!

Meu corpo é arrastado pelo corredor, outros pacientes começam a gritar em seus quartos, Hank me leva até uma varanda, sua força não parece humana, seu rosto está coberto de sangue e ele parece desnorteado. Paramos diante de uma janela, Hank quebra o vidro e nesse momento sei exatamente o que ele planeja.