capítulo 2

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- Allana?... Allana?

- Estou aqui Hank. - Vejo o homem alto e de
cabelos castanhos surgir com um copo de
bebida na mão.

- Você demorou.

- Tive um outro compromisso.

- Não interessa. Você deveria ter voltado
assim que terminou o teste. Como foi?

- Como o esperado, ninguém conseguiu ser
melhor que eu.

- Eu lhe ensinei bem, não é mesmo?

- Não seja hipócrita Hank, você não me
ensinou nada!

- Quanta ingratidão irmazinha. Não se
esqueça que só está livre por minha imensa
consideração.

- Não me venha com isso novamente Hank.

- Você me deve tudo Allana. - Ele segura meu braço com força. - Eu espero que se lembre disso e cumpra com o combinado.

- Não tenho muito escolha, não é mesmo
querido irmão?!

- Sua única alternativa é me ajudar e bom
grado. Quero Carolyna Borges sem nada.
Ela acabou com minha carreira e como
agradecimento eu irei tirar tudo dela,
começando pela esposa.

- Não acho que seja uma tarefa fácil, não
consegui arrancar nem mesmo um olhar de
Priscila Caliari.

- Ora, você sempre consegue tudo o que
quer, sei que não será difícil para você ser..... notada.

- Desista disso Hank! Você sabe muito
bem que a culpa do acidente não foi da
Borges'Fast, você foi o responsável. -
Meu rosto vira para o lado com a força da
bofetada.

- Nunca mais repita isso. Eles me deram um
carro com problemas.

- Claro que deram. - dou um sorriso irônico
enquanto limpo o sangue que desce por meu queixo.

- Olha o que você me fez fazer. - ele me
abraça. - Eu não queria ter feito isso com
você. Temos que ficar juntos, logo eu lhe
darei sua total liberdade e você terá tudo
que merece. Seja obediente Allana, tire
Priscila de Carolyna, me ajude a destruir a
Borges'Fast e lhe darei tudo.

- Farei como desejar Hank.

- Sabia que não iria me decepcionar.

****

Meus olhos estão concentrados em
Carolyna, ela almoça tranquilamente
enquanto homens e mulheres de outras
mesas lhe lançam olhares nada inocentes, as pessoas não disfarçam o fascínio pela figura impactante de beleza quase indescritível.

Seus olhos atrás das lentes vez ou outra
encontram os meus, ela me lança um sorriso e volta a saborear sua sobremesa.

- O que achou de Allana? - Carol pergunta.

- Como assim?

- O que achou. Qual sua opinião sobre ela?

- Eu não sei, não entendo sobre pilotos de
corrida, Amor.

- E como mulher?

- Carolyna, o que você quer saber exatamente?

- Se achou ela bonita.

- Ela é bonita.

- Nada além disso?

- Eu não prestei atenção.

- Ela não tirou os olhos de você.

- Mesmo? - pergunto finalmente entendo a
razão do interrogatório.- Interessante.

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