Capítulo 19

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- Carolyna....

Arranco sua máscara em um rompante, seu rosto diante de mim é a prova de que não estou sonhando ou tendo um delírio. Tento me afastar, mas ela não me dá passagem.

- Meu Deus! Eu estou ficando louca... Louca. - cubro o rosto com as mãos. - Eu quero acordar, por favor alguém me acorde desse sonho maluco.

Ao abrir os olhos notei que ela ainda estava lá me encarando.

Então pareceia mesmo que eu não tinha surtado e que a saudade tinha se tornado
tão insuportável ao ponto de me presentar com alucinações. Os olhos castanhos ainda brilhavam como da última vez, me encarando como se eu fosse a coisa mais interessante do mundo.

- Você está mesmo aqui?... Você.. - ela
apenas me encarava como se também não acreditasse no que estava acontecendo. - Digo alguma coisa, droga!

- Eu amo você.

A voz dela atravessou cada célula do meu corpo, o som de suas palavras agindo sobre mim, me guiando para algo que eu havia esquecido, felicidade.  Eu não entendia nada daquilo, mas não tinha a menor importância, nada de fato importava quando me joguei sobre ela e escondi meu rosto em seu pescoço. O cheiro, o calor e o sabor, tudo estava ali novamente.

Foi então que resolvi não pensar em mais nada, absolutamente nada, apenas me afastei alguns centímetros e alcancei sua boca, aquela sensação de sentir o corpo fever  com simples toque, estava ali, meu corpo em chamas, consumido por tantas coisas,  Meus sentidos foram assaltados por uma centena de diferentes sensações, o gosto doce da sua boca, a suavidade do tecido  do vestido dela na minha pele nua, a linha longa e dura da coxa entre minhas pernas, o aperto férreo dos dedos frios ao redor do meu pulso e cintura.

Quando me afastei para respirar e tentar dizer algo minhas palavras foram abafadas pelos lábios de Carolyna, que pousaram sobre os meus em um beijo que novamente roubou minha respiração e também meus pensamentos.

O domínio dela não se deteve somente em meus lábios. Os dedos que haviam agarrado minha cintura se soltaram e a mão dela subiu deslizando pelo meu braço, acariciando a curva do meu ombro e daí circulando meu pescoço, enquanto o braço ao redor da minha cintura me puxava para ainda mais perto dela. Estávamos inexoravelmente grudadas,  o desejo por ela se tornou alarmantemente perceptível, já que sentia minha calcinha completamente molhada.

Quando os lábios dela começaram a deslizar por meu pescoço, de cima para baixo, soube que estava perdida. Aquela sensação ardente que a boca dela deixava, então a cabeça dela mergulhou mais para baixo, queimando com a boca meu peito. Comecei a ofegar, minhas costas arquejando contra a parede.

Debaixo dos dedos inquietos de Carolyna, a parte do vestido que cobria meus seios cedeu com facilidade. Os mamilos comprimidos ficaram nus imediatamente, cada ponto  rosa sendo acolhida pela língua e lábios dela. Joguei a cabeça para trás com um gemido que não consegui reprimir, fecho os olhos, sentindo-me no meio de um turbilhão de desejo do qual não podia fugir. Puxo  sua cabeça para mais perto, meus dedos entrelaçados no cabelo preto. A coxa que ela tinha introduzido entre as minhas pernas subiu contra meu sexo, tive que me conter para não me jogar contra aquela perna firme e liberar uma parte da tensão pulsante que sentia.

A mão dela então tomou o lugar dos seus lábios, os dedos massageando meus seios, sua boca voltando para a minha. Minhas mãos começaram explorar o corpo esguio, uma descida frenética até parar entre suas pernas.

- Priscila - ela diz com voz rouca.

Levanto a cabeça, vejo seus olhos semicerrados de desejo. Ela puxa meu vestido pra cima sua mão ficando sobre o ponto quente e úmido.

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