Capítulo 11

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4 meses depois.

- O que acha Priscila? - Allana mostrava um lindo vestido vermelho.

- E lindo.

- Você disse isso dos três últimos.

- Porque todos são lindos e ficaram
fantásticos em você.

- Hoje é uma noite muito especial, quero estar perfeita.

- Não terá que se esforçar muito. - Digo
me sentando no pequeno sofá preto, meus
olhos passeando pelo ambiente sofisticado
até parar nas costas nuas de Allana, ela se
desfazia do vestido sem cerimônia.

A cena me levou até uma lembrança que mais parece um sonho.

- Porque está me olhando assim?

- Porque você está linda, provocante e
muito, muito gostosa.

Ainda lembro dos olhos dela, como eles
estavam desejosos e indomáveis, lembro
como meu coração disparou, eu não entendia aquela corrente que atravessava meu corpo, eu não sabia que estava me apaixonando por ela.

Meus olhos percorrem as costas nuas de
Allana, ela se tornou uma companhia
constante e valiosa nos últimos meses, as
vezes eu sentia ela se aproximar de uma
forma perigosa, mas eu fazia questão de
deixar claro que não poderia acontecer nada, absolutamente nada entre nós.

Todo esse tempo sem Carolyna, era um
conjunto de dias cinzas, horas vazias e dor
constante. Mas eu não posso negar que
Allana traz um pouco de cor para esses dias
tenebrosos. Ela havia se tornado em sinônimo de orgulho para a equipe da Borges'Fast suas vitórias eram um alento.

- Você gostaria de ir a corrida amanhã?
- Allana pergunta terminando de se despir.

- Não.

- Priscila, é a última corrida da temporada,
podemos ganhar mais um título.

- Eu não posso, tenho muito trabalho no
Caliari'Bank.

- Você deveria investir em desculpas novas,
essa já foi usada pelo menos cem vezes nas
últimas duas semanas.

- Allana eu sinto muito, mas.. - um suspiro
escapa.

- Ainda não está pronta.

- Não sei se um dia estarei. Agora preciso ir,
prometi que almoçaria com Lucca.

- Podemos jantar juntas hoje?

- Tenho muito trabalho, desculpe. - Allana
dá um pequeno sorriso e enfim terminar de
fechar os botões da blusa.

- Tudo bem.

- Nos vemos depois.

Corri até o carro, uma chuva fina começava
a cair, dirigi por 20 minutos até encontrar
Lucca no restaurante.

- Oi. - Ele me abraça.

- Oi. Você já pediu?

- Frango e salada. Só para constar, o frango é meu. - acabo rindo.

- Não achei mesmo que comeria a salada.

- Mamãe mandou lembranças.

- Ela não tem tempo para ligar, não é?

- Você conhece Adriana.

- Carolyna está morta, ela deve ter ficado feliz.

- Priscila...

- Você sabe que estou falando a verdade. -
ficamos em silêncio. - Desculpe. - Lucca abre um terno sorriso.

- Tudo bem. Tenho novidades. Pedi Milena em casamento. - Lucca fala um tanto apressado.

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