Capítulo 8 - Breu's

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   *Ei galerinha!!! Que bom vocês estarem aqui iniciando essa história cheia de reviravoltas

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   *Ei galerinha!!! Que bom vocês estarem aqui iniciando essa história cheia de reviravoltas. Leia também O Jogo dos Reis. E até mais.*

Realmente Lia havia se encantado mais ainda por Maurício. E em um encontro em plena tarde ela pensava o que fariam, praticamente, o dia todo.

- Aonde vamos?
- Venha e verá.
- Jerry avisa..
- Ela já sabe. - dizia Jerry interrompendo a irmã.

E eles foram pra uma pousada chamada Breu's. Havia um parque, hotel, Campos, Lago, SPA, além de um restaurante lindíssimo, luxuoso, com ar de rústico sofisticado.

- Que lugar lindo. - comentava Lia maravilhada.
- Por isso te trouxe aqui. É maravilhoso, assim como você.
- Hum.. - ficara intrigada.

Eles desceram do carro e entraram no restaurante.
Se sentaram na mesa próxima à janela e lá pediram alguma entrada.

- São apenas quatro e meia. - ressalta Lia.
- Vamos jantar mais cedo, que mais tarde vamos estar ocupados.
- A é...

Eles conversaram bastante e a cada palavra Lia se via mais apaixonada, encantada, intrigada com aquelas atitudes dele. A mãe de Maurício sempre dizia "o amor cega e a razão liberta", será?

- Já é praticamente da minha família.
- Sou uma pessoa sociável.
- Nota-se.
E ele deu uma gostosa risada.
- Bem. Já temos que ir.
- Ir aonde mais?
- Vamos, você pergunta demais.
- A é. Acho que é um defeitinho meu.
- Eu acho esse 'defeitinho' perfeitinho pra você.

E ela sorri anunciando sua graça.
Eles atravessaram a cidade. E foram para um lugar especial para Maurício. Acontecia uma festa lá, aniversário de sua prima na casa de veraneio da família.

- Quer se divertir? - perguntava o galante.
- Só se for com você. - respondia já ansiosa para onde a levava.

Quando ela ouviu o barulho se fechou um pouco. Não curtia festas muito barulhentas.

- Não se preocupe. Vai gostar Lia.

Chegando a festa eles entraram e não parecia uma festa em família, embora fosse. Som alto, pessoas bebendo e rindo constantemente.

Ela se sentiu mais à vontade quando, por Maurício, foi apresentada a aniversariante. Rita completava 20 anos e logo gostara de Lia. A jovem começava a se soltar e conhecia alguns familiares de seu pretendente e amigos próximos.

- Maurício! - Harvy chamava pelo irmão.
- Hey. Pensei que viajaria.
- Viajei pra cá - dizia com ironia. - E a moça, sua...
- Amiga, por enquanto - diz olhando-a desejavelmente.

Ela se sente meio encabulada.
Um minuto ou dois depois todos são chamados para cantar o jingle de aniversário. Quando vão, Harvy chama a atenção de Lia.

- Espero que se deem bem.
- Porque não nos dariamos? - pergunta com tom retórico.
- Pessoas são diferentes.
- O que quer dizer?
- E..
- Lia você vem? - vocifera Maurício.

A noite se seguiu e a música perdia os que a ouviam. Com um sorriso, ombros largos, olhos lindos e álibi de sedutor, Maurício se vê num quarto qualquer da casa. Em que ambos se beijavam e se viam na cama redonda de lençóis finos e negros como os cabelos de nossa moça. Ele começava a tirar as alças do vestido de Lia. A garota, embora um pouco tímida, não era virgem e não se preocupava muito com o fato de ter conhecido um cara a pouco tempo, e este, lhe levar pra cama pra um sexo quase que selvagem. Ela poderia pensar que ele só queria usa-lá, porém, o rapaz levo-a para uma festa de família e isso poderia significar algo melhor que uma noite de amor qualquer.

Maurício deixou Lia completamente nua e um pouco suada por ter dançado tão livremente. Ele a tomou em seus braços agarrando aquele corpo sedento de prazer. Seus olhares se amavam como sua carne. A noite estava perfeita e a lua cheia brilhava, intensamente, iluminando o beijo molhado e carnal dos jovens enamorados.

***

O sol acordou a todos que por lá ficaram. Lia acordou e não acreditara que dormira fora de casa sem avisar à sua mãe.

- Maurício acorda. Minha mãe deve estar mega preocupada.
Maurício ri dizendo:
- Calma meu amor, eu resolvi tudo isso.
- Como? - perguntava ainda nervosinha.
- Pedi pra que ligassem e avisassem sua mãe.
- Mas não é minha mãe o problema. É o meu pai.
Logo a menina se levanta vestindo as roupas rapidamente.
- Calma te levo pra casa. Mas ao menos vamos tomar um belo café..
- Não tenho tempo nem pra beber água. Se conhecesse meu pai me entenderia.
- Sabe que entendo você sempre.
- Como? Se não me conhece tão bem como gostaria.
- Minha paixão por você não veio do vento.
- Vamos logo.
- Vamos, mas depois do café da manhã.
- Eu quero ir agora.
Alguém bate na porta.

Obsessão PerigosaOnde histórias criam vida. Descubra agora