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AS ESTRELAS GANHAM COMPANHIA

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AS ESTRELAS GANHAM COMPANHIA

ESTÁVAMOS EM FRENTE a uma casa branca de dois andares colonial, rodeada de mato e árvores. Parecia abandonada, estava frio e o vento batia nas folhas de um jeito sinistro naquela noite.

Puxei minha mão de Luke.

— Que lugar é esse?

Ele suspirou, sua pele parecia mais pálida do que já estava, e ele olhou para a casa com dor nos olhos.

— Westport, Connecticut. — ele disse. — Minha casa.

Luke foi andando na frente, ao chegar na porta, ele se agachou e pegou uma chave dentro de um vaso cheio de flores ressecadas e feias.

— Você disse que eu iria entender tudo. — eu puxei seu ombro, o fazendo virar-se pra mim. — O que estamos fazendo na sua casa, Ky...  O que sua mãe tem a ver comigo?

— Você vai entender.

Ele abriu a porta, e assim que nós entramos, demos de cara com uma senhora de cabelos brancos bagunçados e sorriso bizarro, ela estava suja e seus olhos não pareciam muito normais para uma mortal.

— Luke, meu filho! — ela jogou seus braços nele, quase o esmagando enquanto choramingava e murmurava sobre o quanto sentia saudades, e como ele estava um rapaz bonito e como ele lhe dava orgulho por ser tão habilidoso.

Luke não a abraçou de volta, e me senti um pouco triste pela mulher. Ele se afastou dela, e olhou para mim.

— Mãe. Essa é Aurora. — ele disse, fazendo a mulher se jogar contra mim no mesmo instante, e balbuciar sobre como eu continuava sendo linda e uma grande guerreira.

Logo depois, ela me chamou de Luke e disse que me assou biscoitinhos.

Eu tinha certeza que nunca tinha visto a mãe de Luke antes, mas deduzi que ela não estava em seu juízo perfeito.

— Venham! Venham comer uns biscoitos! — ela nos puxou para a cozinha, e eu fui a contra-gosto.

Não acredito que eu havia arriscado deixar meus amigos em batalha, para comer biscoitos com a mãe do meu ex-amigo traidor.

— Luke. Você prometeu. — eu olhei em seus olhos, e ele fez o mesmo, balançando a cabeça.

— É claro, princesinha. — ele se virou para sua mãe, que colocava vários biscoitos de procedência duvidosa em um prato. — Mãe, o que você sabe sobre essa garota? — ele apontou para mim, o que fez a senhora pausar o que fazia e focar em mim.

Os olhos da mãe de Luke cintilaram em verde e eu me senti exatamente mal pela forma que ela me encarou, foi como se ela estivesse me enxergando interiormente.

Ela parecia o Oráculo do meu pai, descabelada e bizarra.

— Ah sim, é você, querida. Eu vi sobre você. — ela sorriu, colocando pasta de amendoim sobre os biscoitos. — Coitadinha... Luke, meu querido, você tem tanta sorte por ter Hermes como pai. Sim, este sim é um bom homem, ele...

𝗗𝗘𝗦𝗧𝗜𝗡𝗬 ✓ percy jacksonOnde histórias criam vida. Descubra agora