9. Olha Como a Diana Desce

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Notas:

Volteeeeeei!

Bora pra cachorrada. Escrevendo esse eu ouvi Tardes Que Nunca Acabam - Baco Exu do Blues, Disritmia - Martinho da Vila, Fiu Fiu - Iza (que virou tema da Anaí), além das duas do último capítulo.

Tem uma referência ao faroeste caboclo das gays (Lud Session - Ludmilla & Glória Groove) mas se você não tem cultura e só quer entender o capítulo, ouve 700 por hora - Ludmilla que você já vai estar de boa.

Beijos!


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— Aí você me bota com força, que tal? Bota com raiva, hein, pequetita?

O ar quente batia contra as sardas do seu rosto a cada palavra, os olhos extremamente escuros. Diana não pôde evitar soltar um arzinho.

— Você, hein... Você me cansa... — Disse bem nos lábios de Anaí. E era essa a Diana que ela conhecia, a que, nos corredores da Globo, a olhava como se quisesse matá-la através das lentes de um story, depois de tanta implicância no off, e em seguida fazia exatamente o que ela queria.

Um dos braços pequenos suspendeu uma de suas coxas e agarrou forte a bunda da maneira que conseguia. Três segundos se passaram e qualquer resposta que Anaí pensasse em rebater se transformou num engasgo quando os dedos da outra mão se enfiaram dentro da perna do seu short e dentro dela, já curvados, com força, fundo. Filha da puta.

O gemido foi tão alto e do nada que não conseguiu prender. Tampou sua boca com a mão, assustada, o que fez a ruiva rir da cara dela e a foder com mais força. O narizinho sardento esfregou na mão negra logo depois, cobrando um beijo. Não ia ser bonito se elas fossem pegas, apesar de ser bastante improvável, e as duas estavam preocupadas com isso. Mas a mais preocupada mesmo era Anaí. Coincidentemente, a mais escandalosa... Haha. Isso seria divertido.

— Abaixa meu short... Vai melar ele todo — Anaí pediu, em meio a lufadas de ar, mas não moveu sequer um dedo pra ajudá-la, ocupada demais apertando Diana ao seu corpo como se quisesse fundí-las.

— Assim que é bom, vai ficar cheirosinha. Quem sabe até perguntam do seu perfume. — Ela não ia deixar essa passar.

Beijinhos eram distribuídos pelo maxilar castanho. Anaí quase soltou uma gargalhada gostosa, mas o som poderia sair meio pornográfico.

— Nossa, que bicha rancoros... — Ela engasgou, se contraindo nos seus dedos quando os sentiu fazer carinho num ponto específico dentro dela, perto de sua entrada. O restante da fala foi totalmente entrecortado e meio sem sentido. Ela já não pensava em mais nada, só tentava agarrar as poucas preocupações que ainda estavam na sua cabeça. Pareciam importantes. — Di, só tem esse... A cerveja...

Por sorte estavam habituadas a lerem pensamentos uma da outra.

Anaí não entendeu mais nenhuma palavra que Diana disse (algo sobre "emprestar" e "beira-cu") porque estava mais concentrada em não soar obscena — uma tarefa já suficientemente difícil para ela, especialmente com a ruiva desenhando círculos no seu ponto interno. Só que a menor achou que ela estava se saindo bem demais... A mão que agarrava a coxa posicionou a panturrilha de Anaí atrás da sua bunda, pra que ela se apoiasse no seu quadril. Tateou por dentro da malha branca, massageando o mamilo marcado, um ponto notoriamente sensível nela — seus quadris impulsionando erraticamente confirmaram isso. Os suspiros de Anaí já saíam com som.

De Repente Fico - GIRL ! DIMAURYOnde histórias criam vida. Descubra agora