EU NÃO VOU EMBORA.

1.4K 82 17
                                    


Maratona 4/10.

                                                   𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋Á𝐕𝐈𝐀                                                  ροint οf viεw'                                                                              

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

                                                   𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋Á𝐕𝐈𝐀
                                                  ροint οf viεw' 
                                                                            

Acordei com o barulho estridente do despertador no meu celular, tateei a mesinha da cabeceira até encontra-lo e o desliguei.

6h da manhã.

Parece que não dormir nada essa noite, sinto meu corpo doer e minhas pálpebras pesadas, imediatamente me lembro do que aconteceu durante a madrugada e me viro na cama procurando Gustavo.

Nada.

Me sento na cama e corro meus olhos por todo o quarto na tentativa de achar qualquer coisa que tivesse ligação com Gustavo.

Nada.

Não acredito que fui tão otaria assim de novo.

Levantei e fui até o banheiro em meu quarto, escovei meus dentes e vesti o uniforme que usávamos para trabalhar. Ajeitei os cabelos em um rabo de cavalo e fiz uma maquiagem leve.

Abri a porta que estava destrancada e estranhei. A casa estava silenciosa e cheirando a pão na chapa e café. Ouvi risadas vindo da cozinha e me assustei quando encontrei Gustavo e Gabi sentados na mesa em meio a conversas animadas.

- Ahn.... bom dia?

- Bom dia, dorminhoca.

Gabi disse com boca cheia enquanto mastigava.

Gustavo me olhou dos pés a cabeça. Ele usava agora um moletom meu, que dessa vez não ficou tão apertado, os cabelos estavam rebeldes e seu rosto iluminado, como se tivesse tido a melhor noite de sono da sua vida.

Não posso negar que senti alívio ao ver o loiro ali. Ele nao havia ido embora, ele não tinha sumido de novo.

- Bom dia, Ana - Ele sorriu quando me aproximei e deixou um beijo na minha bochecha - não quis te acordar, o café está uma delicia, Gabi cozinha muito bem.

- Você não foi embora....

sussurrei.

- Eu não vou embora.

Me sentei na cadeira ao seu lado e os dois rapidamente entraram em outro assunto. Que sensação esquisita, eles pareciam íntimos, Gustavo não parecia intimidade com a presença de Gabi quando segurou minha mão por cima da mesa, fazendo um carinho. Minha respiração travou e encarei minha irmã, que tentava disfarçar um sorriso.

- Então, cunhado - chamou Gustavo e eu engasguei com o café, os dois pareceram achar engraçado porque caíram na risada. - Será que você pode me dar uma carona hoje?

Mente, Corpo & Alma | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora