19. dezessete anos

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"Nada sobre o jeito que você era tratada parecia especialmente alarmante até agora

Então você amarra seu cabelo e sorri como se não fosse nada"



O NATAL PASSOU E TROUXE COM ELE MOMENTOS INESQUECÍVEIS para Calliope.

Olivia lhe deu de presente um livro incrível sobre a Defesa Contra as Artes das Trevas, e em troca, considerando a falta de dinheiro, Calliope utilizou alguns pergaminhos e pediu um potinho de vidro da cozinha de Gwedoline para escrever em pequenos pedaços de pergaminhos motivos pelo qual ama Olivia. Não é preciso dizer que a lufana amou e guardou o presente feito com tanto carinho em seu quarto.

Além disso, Calliope ganhou algumas peças de roupa da lufana. O estilo das duas sempre foi diferente, mas algumas peças coringas foram de grande ajuda para a sonserina.

Gwedoline deu à filha e à Calliope blusas de frio tricotadas com a inicial de cada uma. A de Olivia sendo amarela com a inicial preta, enquanto a de Calliope é verde com a sua inicial em cinza. As duas adoraram e passaram a ceia vestidas com o presente.

Elliott deu uma pena extremamente elegante para cada uma. A de Olivia é dourada, enquanto a de Calliope é prateada.

A família Harris, com a ajuda de Calliope, preparou uma ceia farta com as mais diversas comidas e guloseimas. No final da noite, Calliope estava satisfeita, mas um tanto triste. Olivia notou e sabia o motivo, porque no fundo ela também estava triste.

Nenhuma delas recebeu cartas de James, Sirius ou Remus. Mandaram cartas para cada um e até mesmo presentes.

— Caramba. Eu sei que os meus presentes são de baixa-renda, mas foram feitos à mão com bastante dedicação. — Calliope diz, sentada no sofá da sala.

— Eu tenho certeza de que eles gostaram, Callie. Talvez eles se esqueceram de agradecer ou, quem sabe, o trânsito de corujas está alto hoje.

— O copo para você sempre está meio cheio, Oli. Eu adoro isso — Calliope sorri, mas logo se emburra novamente — Eles poderiam ao menos ter mandado uma cartinha em lembrança. Caramba, amanhã é o meu aniversário e nada.

Olivia olha para qualquer lugar que não fosse o rosto da melhor amiga, mas Calliope não percebe isso.

— Mas você ao menos falou para eles qual é a data do seu aniversário?

— Não. — responde — Eles tinham que, sei lá, adivinhar ou sair perguntando.

Olivia joga a cabeça para trás, rindo de Calliope.

— Você é terrível, Callie.

— Quer saber? Tanto faz, eu posso colocar pó de mico na roupa deles quando as aulas voltarem. — Calliope dá de ombros — A parte mais legal vai ser passar o meu aniversário com você e seus pais. Isso já vai ser o máximo!

Olivia sorri, mas logo percebe a amiga ficar pensativa. Aparentemente a raiva pelos marotos a deixou com os sentimentos volúveis.

— Queria que Alexander pudesse estar aqui também.

— Mande uma carta para ele, Callie.

— Eu não posso arriscar que eles descubram a origem da carta, de maneira alguma. — a sonserina olha ao redor, já apegada àquele lugar.

Olivia, sabendo que um "sinto muito" não seria de grande ajuda, se senta ao lado de Calliope no sofá e a abraça pela lateral do corpo. Calliope apoia a cabeça no ombro da amiga e suspira, imaginando se, talvez, pensar com força em desejos felizes de aniversário para Alex farão com que ele os receba em pensamento. Difícil, ela pensa, mas não custa tentar.

𝗘𝗡𝗗 𝗚𝗔𝗠𝗘 ∙ james potterOnde histórias criam vida. Descubra agora