Não Entrem Naquele Avião! | Mamonas Assassinas

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Pouco tempo depois de tomar um bom banho e vestir um pijama da Valéria, Fernanda escutou seu telefone tocar. Com um misto de curiosidade e ansiedade, atendeu a chamada, esperando ouvir a voz calma e familiar de Bento do outro lado da linha.

– E aí, Nandinha? – a voz animada de Bento ecoou no telefone. – Espero que não esteja ocupada.

Fernanda sorriu ao reconhecer a voz e respondeu:

– Não, de forma alguma! Já tá com saudades?

– Quem sabe... Talvez um pouco. – Bento brincou, provocando uma risada de Fernanda do outro lado da linha.

A conversa se estendeu por um bom tempo, repleta de risadas e histórias descontraídas. Bento compartilhou algumas memórias engraçadas dos bastidores da banda, enquanto Fernanda revelou mais sobre sua vida em 2024. O tempo voou, e antes de desligarem, Bento confirmou o plano para o passeio no dia seguinte na qual ele propôs e Fernanda prontamente aceitou.

– Mal posso esperar para te mostrar um pouco mais de São Paulo. – Bento disse, criando uma expectativa animada em Fernanda.

– Até amanhã, Flor Japonesa! – Fernanda riu, após citar o apelido zoeiro dele.

– Até, illuminati!

Ao encerrar a chamada, Fernanda deitou-se, ansiosa pelo novo dia que se desenhava, cheio de surpresas e descobertas.

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Na manhã seguinte, Fernanda estava pronta para o passeio com Bento. Usando roupas confortáveis e um sorriso animado, ela o encontrou no local combinado.

– Bom dia, chuchu! Pronta para explorar um pouco de São Paulo? – Bento cumprimentou-a com entusiasmo.

– Com certeza! Estou ansiosa para ver o que essa cidade tem a oferecer. – Fernanda respondeu, contagiada pelo espírito alegre de Bento.

Bento levou Fernanda para um passeio pela Avenida Paulista, explorando museus e galerias de arte. Em seguida, decidiram experimentar a diversidade culinária da cidade, fazendo uma parada em um tradicional boteco paulistano para saborear petiscos e conversar descontraidamente.

A tarde continuou com uma visita ao Parque Ibirapuera, onde aproveitaram para caminhar, sentar na grama e apreciar a paisagem. Bento compartilhou algumas histórias divertidas sobre as vezes em que a banda frequentava o parque nos anos 90.

A noite chegou, e eles encerraram o dia em um café boêmio, cercados pela atmosfera vibrante da cidade. O passeio não só revelou a Fernanda a beleza de São Paulo, mas também fortaleceu os laços especiais que estavam se formando entre ela e Bento.

No meio do passeio pela Avenida Paulista, Bento e Fernanda entraram em um museu de arte contemporânea.

– Olha só essas obras, Nandinha. O que acha desse estilo?

– É incrível! Em 2024, a arte também é uma forma de expressão única, mas nunca imaginaria ver algo assim nos anos 90.

– São Paulo sempre foi um caldeirão de culturas. Aqui a gente encontra de tudo.

Após o museu, decidiram parar em um boteco tradicional.

– Esse lugar tem cara de ser cheio de histórias. O que você costuma pedir por aqui? – Fernanda perguntou.

– Ah, sempre um bom tira-gosto e uma cerveja gelada. A gente passa horas nesses lugares.

A tarde seguiu com uma caminhada no Parque Ibirapuera.

– Este parque é maravilhoso! Vocês vêm muito aqui?

– Sim, muitas vezes. É um refúgio no meio da correria. – disse Bento sorrindo de forma encantadora.

Ao anoitecer, o café boêmio.

– Espero que esteja gostando do passeio, Nandinha.

– Mais do que imaginei. São Paulo é surpreendente, e compartilhar isso contigo torna tudo ainda melhor.

– Gosta de passar o tempo comigo?

– Talvez! – respondeu, rindo – Sabe, sempre achei você muito atraente. Desde que conheci a banda no futuro.

– Isso é bom de ouvir. E o que mais você descobriu sobre mim vindo do futuro?

– Ah, muitas histórias, mas prefiro conhecê-lo pessoalmente aqui, agora. O que gosto é de como vocês eram, quer dizer, são autênticos e alegres.

– Fico feliz que a gente tenha deixado essa impressão. – Bento suspirou, antes de continuar. – A vida na estrada e nos palcos é intensa, mas cada momento vale a pena.

– Deve ser incrível. E aqui estamos, em uma São Paulo dos anos 90, vivendo um momento que eu só podia imaginar.

– E você se imaginava saindo comigo, Nandinha? - perguntou, sorridente.

– Confesso que sim... Mas nunca pensei que isso seria possível, considerando que eu sou de 2024. Mas estou adorando cada minuto. – os dois sorriram de forma genuína um para o outro.

– Fico feliz em saber. Ainda é surreal para mim que você veio do futuro, mas é uma experiência única. O que mais você gostaria de fazer por aqui?