Um love legal, um par ideal.

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Ramiro não podia acreditar no que tinha ouvido naquela ligação com Kelvin e acreditava menos ainda que ele tinha aceitado aquilo como se fosse um grande pau mandado. Ele não era um pau mandado.

Era?

Pegou o celular e discou o número de Kelvin novamente, aquilo não ia ficar assim. Kelvin atendeu no segundo toque.

Kelvin: Cara, qual o seu problema? Eu acabei de-

Ramiro: Vem no Complexo hoje. Quero você aqui em 20 minutos.

Kelvin: Você tá louco? Eu falei que não vou.

Ramiro: Não é um pedido, Kelvin. É uma ordem.

Kelvin seria um grande mentiroso se dissesse que não se estremeceu em ouvir aquele tom de voz.

Kelvin: Ramiro, por favor, me deixa em paz.

Ramiro: Você está avisado.

Quando Ramiro desligou, Kelvin sentiu seu coração acelerado. O que caralhos Ramiro iria querer com ele? Se ele não fosse, Ramiro mandaria alguém atrás dele? Mas e se ele fosse? O que aconteceria?

– Meu filho, tudo bem? Você tá pálido. É por causa desse tal Ramiro? É seu namorado? — Dona Tefinha entra no quarto com um sorriso no rosto.

Se Kelvin estava pálido antes, agora ele deveria estar transparente. Dona Estefânia havia escutado sua conversa com Ramiro? Sabia que ele estava falando com o dono de um morro?

– Oh, tia. É meu namorado não, é um amigo meu do ensino médio. — óbvio que ele mentiria, né? — Tá tudo bem. Deve ser fome, vamos almoçar??

Saiu do quarto abraçando dona Tefinha, tentando empurrar os pensamentos de sua cabeça.

Berenice percebeu que o amigo estava estranho e após todos irem para sala, ela e

Kelvin foram tirar a mesa.

– Desembucha, anda. Dá pra ver fumaça saindo de sua cabeça.

Kelvin olha pra amiga e suspira. Realmente não tem como esconder nada de Berenice.

– Ele me ligou...

– Ele quem? O Gustavo?

– Não! Que nojo. O Ramiro. — Kelvin sussurra o nome, para que ninguém ouvisse.

– O RAMIRO TE LIGOU? — Berenice berra chamando a atenção dos outros na sala e dá um sorriso amarelo, recebendo um olhar fulminante do amigo.

– Fala baixo, porra.

– Tá, tá, desculpa. Como ele te ligou? Quando você deu seu número pra ele?

– Esse é o ponto, eu não dei. Ele pegou meu número em de alguma forma que eu nem me arrisco em saber.

– Que bizarro, bloqueia. — Berenice entrega um dos pratos molhados para Kelvin enxugar.

– Mas tem mais uma coisa...

– O que?

– Elemechamouprairlaagora.

Berenice olha pra ele com o cenho franzido e bate nele com um pano de prato.

– Fala direito, porra. Não entendi nada.

– Ele me chamou pra ir lá agora.

– O QUE? — Mais uma vez ela berra e dessa vez recebe um resmungo vindo de Raquel, que estava deitada no sofá.

Complexo - Kelmiro Onde histórias criam vida. Descubra agora