Todos nascem por um motivo, todos nascem com um propósito na vida. Tudo que acontecia, tudo tinha seu destino e sua vida iria acontecer de acordo com ele. Era isso que Akira pensava, era isso que ela era, essa era sua essência, a sua vida.
Akira Ha...
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— O passeio foi legal mas não pretendo ficar aqui e fazer amizade com ninguém dessa vila, então estou indo.
Ela se vira para sair mas sente uma mão segurá-la pelo pulso, virou a cabeça e encarou Naruto seriamente.
— Olha só, se for perguntar onde Sasuke está, é perda de tempo. Não pretendo contar nada para ninguém, então me solte.
— Como…como Sasuke está? — Ele pergunta, fazendo Akira suspirar.
— Ele está muito bem, focado em sua vingança e apenas nela. Ele não para nem por um segundo para pensar em vocês.
Diz sabendo que a última parte era mentira, sabia melhor do que ninguém que Sasuke pensava em Konoha e nos antigos companheiros.
— É melhor superar, garoto. Sasuke não vai parar até matar o irmão e se ele precisar destruir essa vila, ele vai sem pensar duas vezes.
Soltou seu pulso e caminhou para longe deles, ainda sentindo os ninjas que Tsunade mandou atrás dela.
“Isso está realmente ficando irritante.”
Pensou ela bufando.
Virou a esquina e se transformou em uma criança de cabelos castanhos com uma marca roxa em uma das bochechas, escondendo seu chakra para os anbus não conseguirem identificá-la. Continuou andando até ver que eles haviam perdido-a de vista e seguiu seu caminho até chegar em um campo com várias árvores em volta e três troncos de madeira no centro.
— Talvez aqui eu tenha um pouco de paz.
Subiu para cima de uma árvore se deitando, fechou os olhos para aproveitar a brisa do vento, o som dos pássaros cantando, e até o som da água do rio se chocando com algumas pedras.
Uma das suas coisas favoritas era ficar no meio da natureza, fazia ela relaxar e esquecer qualquer problema que tivesse. Por conta disso, não demorou para sentir seus músculos relaxados e o sono se aproximar, não resistindo a ele.
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Akira abre os olhos e se vê em um lugar completamente escuro. Não havia paredes para se apoiar, era apenas…um vazio.
