21_ Sangue?!

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Alana

Primeira coisa que eu vou fazer hoje na escola: pedir desculpas para o Henrique e para a Júlia.

Eu sei o quanto foi errado eu descontar toda a minha raiva neles...

Quando chego na escola já começo a procurar pela Júlia. Logo a vejo sentada perto de uma árvore mexendo em seu celular.

Espero que ela me desculpe...

- Oi, Júlia.

- O que quer? - Ela pergunta seca.

- Te pedir desculpas por ontem... - Respiro fundo. - Eu estou passando por um momento difícil e acabei descontando em você.

- E aí você da a louca e me chama de putinha? Sem eu ter feito nada para você? - Ela pergunta indignada. - Olha, Alana, pega essa sua raiva e desconta em si mesma, não nos outros, porque os outros não tem culpa da merda dos seus problemas. - Ela diz com raiva e se levanta caminhando a passos largos.

Eu não posso falar nada.

Ela está certa...

E agora vou procurar o Henrique.

Mais fácil achar ele, porque ele provavelmente está na sala.

Andando pela escola, chego na sala de aula entrando na mesma vendo que Henrique e alguns alunos já estão lá.

Vou até a mesa do Henrique vendo que ele já me observa.

- Bom dia. - Ele diz simples.

- Eu quero te pedir desculpas por ontem. - Digo já sentindo vontade de chorar. - E-eu fui horrível com você, mas é que eu não estou passando por um momento bom... eu sei que isso não me da direito de descontar em você, então me desculpa, por favor!

As lágrimas já rolam pelo meu rosto.

Henrique pega a minha mão começando um carinho na mesma.

- Tá tudo bem. - Ele sorri. - Eu entendo. Não se preocupe, gatinha.

A professora entra na sala e por fim começa sua aula.

Depois que acaba todas as aulas, na saída da escola, a cópia do Ken me chama para tomarmos sorvete.

E eu aceitei, mesmo sem vontade, já que eu tinha sido horrível com ele no dia anterior.

E mesmo sem vontade de ter saído com ele, foi bem legal. Eu me distraí bastante e a companhia dele é muito boa. Na verdade, foi muito legal. E... senti que nós ficamos bem mais próximos.

Porém depois, quando eu chego em casa, sozinha trancada em meu quarto... eu penso nele. Eu penso nele o tempo todo.

Eu quero ele aqui comigo.

Eu sinto falta dele. Todos os dias. O tempo inteiro.

Perdida demais nos meus pensamentos, do nada eu começo a tossir.

Uma crise de tosse toma conta de mim.

Até que...

Sangue?!

Porque é uma tosse tão seca e ainda saiu sangue?
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Continua

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