Capítulo 6

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Voltei!

Galera, estamos na reta final da fic e estou AMANDO o resultado.

Fico super feliz pelos comentários e de estarem gostando de história. 

Se preparem pra sentir raiva da Nice.

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Kelvin e Ramiro acordaram ao pôr do Sol contra suas vontades. Afinal, ninguém gostava que batessem de maneira estridente na porta, ligassem para um celular, outra pessoa ligasse para o telefone do Resort no quarto e nem que fossem chamados quase aos berros por duas vozes femininas. É claro, tudo simultaneamente.

- Que merda está acontecendo? – resmungou Ramiro coçando os olhos confuso com a barulheira inesperada.

- Fodeu! – Kelvin levantou da cama em um salto e quase caiu ao se embolar com as cobertas – É a voz da Berenice! – começou a juntar as peças da noite anterior e vesti-las de qualquer jeito.

O advogado só deu-se conta da gravidade da situação ao ouvir a voz da genitora soar abafada.

- Filho, abre logo. E não adianta fingir. Sei que não está sozinho.

- Que porra minha mãe está fazendo aqui? – encarou Kelvin assustado como se o rapaz tivesse a resposta. Estava cedo demais para raciocinar direito.

- E eu lá sei?! Rams, eu não posso ser visto aqui contigo em hipótese alguma. – abotoava o short da noite passada apressado e nervoso.

- Calma aí, gente! Já vai! – gritou para as mulheres.

Correu para esconder o tubo de lubrificante e as camisinhas de dentro da gaveta no fundo da mala, assim como o papel quadriculado que usara há algumas horas.

- Ramiro, eu preciso sair daqui. Não posso perder meu emprego. – o ruivo estava explicitamente desesperado. Só não gritava pra não ser ouvido pelas duas.

O guiou pelo pulso até uma alta janela.

- Cacete, parem de me infernizar! – berrou sobre o ombro aborrecido pela barulheira naquele horário – Ou preferem que eu as atenda pelado, caralho?!

- Rams, eu não vou conseguir pular. – pela primeira vez na vida odiou ser baixinho.

O advogado arrastou uma cadeira e a fincou sob a janela a abrindo em seguida.

- A gente dá um jeito. – entregou o celular, quem prontamente o guardou no bolso – Anda, sai daqui. E não larga esse celular. Qualquer problema falo contigo por ele.

Com a ajuda da cadeira Kelvin conseguiu sair dali. Cinco segundos depois Ramiro, já de samba canção, abriu a porta para permitir a entrada delas enquanto o ruivo corria a toda velocidade para retornar escondido ao seu quarto e longe das vistas delas.

Estava tão nervoso que as mãos tremiam e tinha dificuldade para acalmar a respiração. Quando pensou que teria um momento de sossego, o celular tocou. Ao ver quem era, atendeu imediatamente.

- Kevin, me escuta. Elas sabem que você não estava dormindo nos seus aposentos porque, antes de virem aqui, passaram no seu quarto. – a voz de Ramiro era alarmante.

- O que? Merda! – passou a mão na testa secando as gotículas de suor – Olha, relaxa. Dou um jeito nessa bagunça. Depois nos falamos.

Desligou o celular e entrou no Whatsapp para ver se alguém da banda estava online. Por sorte descobriu que era o caso de Cacá. Ligou para ele de imediato.

Fugindo do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora